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Ativistas climáticos bloqueiam edifício da FCSH da Nova

Agência Lusa , MM
18 mai, 10:36
Protesto Fim ao Fóssil (DR)

Fonte do movimento "Fim ao Genocídio, Fim ao Fóssil" diz que cerca de 20 estudantes estão bloqueados no interior do edifício C

Estudantes do movimento "Fim ao Genocídio, Fim ao Fóssil" anunciaram que bloquearam este sábado de manhã o edifício C da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa, em Lisboa.

Uma fonte do movimento contactada pela Lusa afirmou que cerca de 20 estudantes estão bloqueados no interior do edifício C, de dois andares, da FCSH na Avenida de Berna em Lisboa para reivindicar um cessar-fogo imediato em Gaza e o fim ao fóssil até 2030.

"Depois de uma semana a ocupar a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, estudantes do movimento 'Fim ao Genocídio, Fim ao Fóssil', bloquearam esta manhã um dos edifícios principais da faculdade", refere o movimento num comunicado.

Fonte ligada à segurança das instalações da FCSH da Avenida de Berna em Lisboa confirmou que estudantes estão bloqueados no edifício C desde hoje de manhã.

No comunicado, os estudantes referem ainda que "esta ação surge no contexto de um levantamento estudantil que teve início nos Estados Unidos e que se espalhou para o resto do mundo" e que "várias escolas estão já ocupadas com o mote "End Fossil, End Genocide".

Este movimento estudantil reivindica ao Governo a defesa de um cessar-fogo imediato e incondicional e um plano que ponha fim ao uso de combustíveis fósseis até 2030 em Portugal".

O movimento indica no comunicado que "depois de uma ocupação na faculdade de Psicologia, na Faculdade de Belas Artes e na FCSH, os estudantes anunciam que amplificarão o seu espaço de luta a mais faculdades nos próximos dias, e dizem que continuarão a resistir a quaisquer tentativas de repressão".

Os estudantes também apelam a para que toda a sociedade se junte dia 8 de junho a uma marcha até ao Gabinete de Representação do Parlamento Europeu em Lisboa, onde pretendem denunciar a falta de resposta da União Europeia ao genocídio em Gaza e à crise climática.

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