«O resultado parece-me extremamente pesado para o que foi o jogo»

2 dez 2023, 20:35
João Pedro Sousa no Boavista-Famalicão (RUI MANUEL FARINHA/Lusa)

A análise de João Pedro Sousa ao desaire frente ao FC Porto (0-3)

João Pedro Sousa, treinador do Famalicão, em declarações na flash interview da SportTV1, após a derrota por 3-0 frente ao FC Porto, em jogo da 12.ª jornada da Liga:

«Quando sofres, o timing é sempre mau. Foram duas situações que infelizmente aconteceram. A primeira parte não teve muita qualidade, mas foi muito competitiva. As duas equipas anularam o início de construção de cada uma. No entanto, penso que na segunda parte conseguimos, um bocadinho por questões estratégicas do FC Porto que não pressionou tão alto... tivemos muitas dificuldades na primeira parte nesse aspeto, o FC Porto pressionou muito o corredor direito.

Ajustámos, tentámos alterar ao intervalo e saímos com outra fluidez na segunda parte, mas não chegou para marcarmos. Tivemos algumas situações de golo, mas... não vou dizer que dominámos a segunda parte, mas controlámos. Arriscámos, projetámos mais o lateral-direito, fomos chegando à área, conseguimos controlar as saídas do FC Porto e não tivemos dificuldades no ataque posicional do FC Porto. Falámos no balneário que se chegasse o golo, poderíamos reentrar no jogo e no resultado.

A expuçsão dificultou as cosias. Mesmo depois da expulsão, metemos gente na área e conseguimos finalizar. No 3-0 cometemos um erro e sofremos em transição, um aspeto em que o FC Porto é muito forte. Depois da expulsão começámos a ficar um pouco cansados. O FC Porto foi justo vencedor, mas o resultado parece-me extremamente pesado para o que foi o jogo. Deixe-me dizer que estou muito satisfeito com os jogadores pelo que fizeram. O que planeámos não correu bem, mas os jogadores souberam ajustar quando mudámos.»

[Sobre a saída do Gustavo Sá]: «Em jogos destes, com equipas tão intensas e pressionantes comp o FC Porto, não podemos esperar que chegue a fadiga em alguns jogadores. O Sá começou a ficar muito cansado, o pequeno toque que levou deixou-o condicionado e nem pensei duas vezes. Tive de o tirar porque os níveis de intensidade tinham de estar no máximo. Metemos mais gente na frente para termos mais homens na área em situações de cruzamento.»
 

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