Desp. Chaves-Benfica, 0-2 (destaques)

Ricardo Jorge Castro , Municipal Engº Manuel Branco Teixeira, em Chaves
4 nov 2023, 18:15

A chave esteve em João Neves na porta direita

FIGURA: João Neves

Tal como em Arouca, voltou a jogar pelo corredor direito no 3x4x3 operado por Roger Schmidt e acabou por ser determinante para o Benfica iniciar uma vitória crucial, embora pouco encantadora em Chaves. Foi do já internacional A português que saiu a jogada do primeiro golo do encontro, apontado por Fredrik Aursnes aos 59 minutos, num dos raros e verdadeiros equilíbrios que o Benfica conseguiu criar perto da área contrária. Estaria também ligado ao lance do penálti assinalado no duelo com Bruno Langa, em que o moçambicano, de forma involuntária na disputa, acaba penalizado pela decisão do árbitro Hélder Malheiro.

MOMENTO: João Neves desbloqueia o problema do Benfica (59m)

O primeiro de dois golos do Benfica tem muito de João Neves, pela ação que tem no corredor direito, antes do corte de João Correia em cima da linha negar o golo a Arthur Cabral, momento ao qual se seguiria a conclusão certeira de Aursnes. Ação determinante do português a abrir caminho para o 1-0.

OUTROS DESTAQUES

Aursnes: importante no desfecho do jogo, ao abrir o marcador com o golo aos 59 minutos, num lance que tem muito de João Neves na origem da jogada. 

Kelechi: exibição interessante do nigeriano no meio-campo do Desportivo de Chaves. Mostrou qualidade de passe, certeza na decisão e no levar da equipa para a frente e também espírito coletivo, ao ajudar na missão defensiva em vários momentos.

João Mário: influência, sobretudo, no resultado e no golo que deu calma à equipa do Benfica, com o penálti apontado aos 80 minutos, que dá o 2-0.

Bruno Langa: exibição positiva pelo corredor esquerdo, apesar de ter sido superado no um para um com João Neves no lance do 1-0. Na missão defensiva ajudou globalmente a equipa do Desportivo de Chaves e também contribuiu em vários lances de envolvimento no ataque. Ficou mesmo perto de um golaço, aos 61 minutos, com um remate fortíssimo ao ferro, logo depois do golo apontado por Aursnes. Está também ligado à infração do lance em que Hélder Malheiro marca penálti para o Benfica, aos 80 minutos, num lance notoriamente involuntário e que em nada mancha a boa prestação do moçambicano.

Otamendi: deu segurança à retaguarda do Benfica e alguma serenidade na saída a jogar.

Sanca: sobressaiu pela velocidade na esquerda e, mais do que isso, por ter estado em duas das três melhores ocasiões dos transmontanos para marcar.

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