Argentino arrasou citizens, que descambaram após erro de Claudio Bravo aos 53 minutos
Show Messi no regresso de Pep Guardiola a Camp Nou. O Barcelona venceu o Manchester City por 4-0 com um hat-trick do argentino e aumentou para cinco pontos a vantagem sobre a equipa inglesa no Grupo C da Liga dos Campeões.
Faça-se justiça aos citizens, que não mereciam regressar a Terras de Sua Majestade com uma derrota tão pesada. Aos catalães valeu (para além de Messi) Claudio Bravo, que deitou por água abaixo a estratégia de um personalizado Manchester City aos 53 minutos. Mas essa parte pode esperar. Antes as boas notícias.
E a melhor de todas foi a primeira parte, com as duas equipas a apresentarem um futebol inebriante. Velocidade vertiginosa misturada com boas doses de inconsciência e e a primazia pelo futebol de ataque. Obrigado, senhores!
Um golo de Lionel Messi aos 17 minutos após boa combinação com Iniesta (e escorregadela de Fernandinho) levou o Barcelona para o intervalo na frente do marcador. Contra um City destemido, que fazia por merecer outro resultado. Nolito e Gundogan tiveram pela frente um Ter Stegen inspirado.
O Barcelona chegava ao descanso feliz mas ferido, a lamentar as saídas de Alba e Piqué por lesão. Contrariedades que acabaram por não ter consequências. Messi, Messi e Messi: omnipresente, omnipotente… tudo. Ou quase tudo. O resto fez Claudio Bravo. O antigo guarda-redes do Barcelona entregou o jogo de bandeja aos catalães quando borrou a pintura numa saída da baliza. Entregou a bola a Suárez com a fífia monumental e travou com as mãos (fora da área) uma tentativa de chapéu do uruguaio. Vermelho para o guardião chileno e o jogo entregue à equipa da casa.
Após uma recuperação de bola a meio-campo, Iniesta tocou para a direita para Messi. O argentino cortou para dentro e rematou de pé esquerdo para o 2-0 à passagem da hora de jogo.
Oito minutos depois, seria Suárez a servir Messi para o terceiro. Do Barcelona e de Lionel. Tudo fácil pelo Barcelona, diante de um City arrasado pela expulsão de Bravo e que nem conseguiu reerguer-se após a expulsão de Mathieu.
Dez para dez a partir dos 73 minutos, mas o guião do resto da segunda parte. Até final, Neymar ainda desperdiçou uma grande penalidade após falta sobre Messi. O argentino abdicou do poker e abriu caminho para o brasileiro, que não aproveitou a cortesia mas viria redimir-se pouco depois, ao sacar da cartola um daqueles lances à… Neymar.
Por essa altura já André Gomes estava em campo. O português foi lançado aos 80 minutos para o lugar de Iniesta.
No regresso de Guardiola à Catalunha, o criador foi ultrapassado pela criatura. Outra vez.
No outro jogo do Grupo C, o Borussia Monchengladbach venceu na Escócia o Celtic por 2-0. Stindl (57) e Hahn (77), marcaram os golos da equipa alemã, que igualou o City no segundo lugar do grupo, com quatro pontos.
