José Luís Carneiro compara-se a António Costa para justificar por que motivo vai continuar como ministro durante o processo eleitoral no PS

Agência Lusa , MM
17 nov 2023, 13:37
O primeiro-ministro, António Costa, acompanhado pelo ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro (LUSA/Tiago Petinga)

O ministro da Administração Interna, juntamente com Pedro Nuno Santos, é candidato à liderança do partido, cujas eleições estão marcadas para 15 e 16 de dezembro

O ministro da Administração Interna disse esta sexta-feira que vai manter-se em funções no Governo durante o processo eleitoral interno em que é candidato a secretário-geral do Partido Socialista.

“Se o dr. António Costa, que é primeiro-ministro, fosse candidato ao congresso que estava previsto para ser em março, manter-se-ia como primeiro-ministro e seria candidato”, disse a jornalistas José Luís Carneiro, quando questionado sobre a compatibilidade entre o cargo de ministro e a sua candidatura à liderança do PS.

O ministro da Administração Interna afirmou que tal situação "também já aconteceu com outros responsáveis com funções governativas e que não deixaram de as desempenhar naquilo que é o essencial dessas funções e naquilo que é o quadro que permite a lei e naquilo que são depois as funções de responsabilidade dos partidos políticos, que são os esteios da nossa vida democrática”.

José Luís Carneiro disse ainda que “até é tradição em Portugal que quem dirige ou preside aos partidos são os candidatos a primeiro-ministro”.

O ministro, que juntamente com o atual do deputado do PS Pedro Nuno Santos é candidato à liderança do Partido Socialista, foi esta sexta-feira condecorado pela Liga de Bombeiros Portugueses (LBP) com o Crachá de Ouro dos Bombeiros.

As eleições diretas para a sucessão de António Costa no PS estão marcadas para 15 e 16 de dezembro – em simultâneo com a eleição de delegados – e o congresso está previsto para 06 e 07 de janeiro.

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