Se a empresa não tornar o iPhone menos poluente ou não avisar os utilizadores dos teores de toxinas
Uma associação de defesa do ambiente ameaçou processar a Apple caso esta não torne o iPhone menos poluente ou não avise os utilizadores dos teores de toxinas, após um relatório da Greenpeace ter revelado a existência de componentes perigosos, escreve a Lusa.Segundo a Greenpeace, o telefone portátil da Apple e os seus acessórios contêm policloreto de vinila (PVC), um plástico clorado, e retardadores de chama bromados (RFB), compostos orgânicos utilizados para prevenir a combustão ou retardar a propagação do fogo em diversos plásticos.
O Centro Para a Saúde e Ambiente de Oakland, na Califórnia, enviou um aviso à Apple segunda-feira, ameaçando processar o grupo nos próximos 60 dias a não ser que este abandone estes produtos ou avise os utilizadores.
«Alguns produtos químicos presentes nos acessórios fornecidos com o iPhone são muito conhecidos na Califórnia por provocarem malformações à nascença», afirmou o director Michael Green, acrescentando querer «que estes produtos sejam eliminados».
A Greenpeace afirma que o «facto de um produto recentemente introduzido no mercado americano, em Junho de 2007, utilize ainda PVC e RFB sugere que a Apple não se esforçou por atingir o objectivo de, em 2008, não se utilizarem este tipo de substâncias».
A Apple respondeu por seu lado que o iPhone respeita a regulamentação americana e relembrou que se comprometeu a eliminar os PVC e RFB até ao final de 2008.
