Itália: adeptos da Roma sugerem que os jogadores vão «trabalhar para as minas»

23 set 2002, 11:53

Cresce a contestação por causa das derrotas O jogo de quarta-feira frente ao AEK de Atenas poderá ser decisivo para o futuro d eFabio Capello.

A segunda derrota consecutiva da Roma na Serie A, este domingo frente ao Modena, irritou os adeptos do clube, que não hesitaram em reunir-se esta manhã à porta do Complexo Desportivo de Trigoria, para fazer sentir aos jogadores o seu descontentamento. A sugestão de alguns adeptos para que os jogadores fossem «trabalhar para as minas» não deverá ajudar ao ambiente no balneário da equipa. A contestação já chegou a Fabio Capello e em Itália há rumores de que poderá sair. O encontro na quarta-feira para a Liga dos Campeões, em Atenas frente ao AEK, poderá ser decisivo para o futuro do técnico.

O treino decorreu à porta fechada e sob forte atenção policial, com os agentes a terem de proteger os jogadores à entrada do Complexo. Os primeiros a chegar foram Batistuta, Delvecchio e Totti e os tiffosi conseguiram abordar o avançado, o único jogador aplaudido ontem. Pediram-lhe que a equipa demonstre mais garra e respeite a camisola da Roma. Ontem, depois da partida, vários adeptos atiraram as suas camisolas para o relvado, em sinal de protesto.

O facto de o treino ser fechado não impediu que cerca trinta adeptos mais revoltados tenham tentado ver a sessão através do muro, ao mesmo tempo que exibiam uma faixa que sugeria uma nova profissão para os atletas romanos: «Mercenários, vão trabalhar para as minas!»

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