Inseminação pós-morte: se Parlamento der luz verde, entidade reguladora permite fecundação in vitro de imediato

7 mai 2022, 00:28

A promessa da presidente do Conselho Nacional da Procriação Medicamente Assistida , feita numa entrevista ao jornal Expresso, surge na sequência da reportagem da TVI

A presidente do Conselho Nacional da Procriação Medicamente Assistida (CNPMA) garantiu que permitirá de imediato que Ângela Ferreira realize uma fecundação in vitro para ter um filho do marido que morreu em 2019, isto caso o Parlamento afirme que num cenário pós-morte todas as técnicas de procriação medicamente assistida são permitidas.

A promessa de Carla Rodrigues, feita numa entrevista ao jornal Expresso, surge na sequência da reportagem da TVI que deu conta que, apesar da nova lei já estar em vigor desde novembro, s entidade reguladora da procriação medicamente assistida só permite que as mulheres que queiram engravidar num cenário pós-morte recorram a inseminação artificial, técnica com uma baixa taxa de sucesso.

Na base desta restrição, estão dúvidas na interpretação da lei, pelo que o CNPMA pediu um esclarecimento ao Parlamento sobre o alcance do texto legal.

A Assembleia da República deverá confirmar que são permitidas todas as técnicas de procriação medicamente assistida, incluindo a fecundação in vitro, pelo que este deverá ser o ponto final na discriminação de que se queixam pelo menos três mulheres que querem engravidar dos maridos já falecidos.

 

Relacionados

Saúde

Mais Saúde

Patrocinados