“Prevemos que as coisas vão piorar muito ainda no fim de julho e no mês de agosto”, disse o presidente da Proteção Civil
O presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou esta sexta-feira que o verão de 2023 “vai ser mais difícil” do que o do ano passado em matéria de incêndios, mas garantiu que o país está preparado.
“Aquilo que prevemos é um verão muito perigoso e por isso pedimos a ajuda de todas as pessoas”, disse o Brigadeiro-General José Manuel Duarte da Costa, durante uma conferência de imprensa para apresentação do Relatório de Atividades do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais de 2022.
De acordo com o responsável máximo da Proteção Civil, o trabalho que está a ser feito pretende acautelar “um verão ainda mais difícil” do que o registado em 2022, aproveitando, por isso, para pedir ajuda a todos os portugueses e que tenham isso em mente no momento de usar o fogo.
“Prevemos que as coisas vão piorar muito ainda no fim no julho e no mês de agosto”, disse Duarte Costa, acrescentando, no entanto, que o país está preparado e que há um dispositivo “ajustado” ao planeamento que tem vindo a ser feito.
Relativamente ao dispositivo existente, o presidente da ANEPC disse que há mais meios terrestres, humanos e mais meios aéreos, além de um “encaixe financeiro para os incêndios superior ao dos últimos anos”, o que constitui um “sistema muito robusto”, que “permite garantir com fiabilidade e confiança uma campanha que pode dar segurança aos portugueses”.
“Isto quer dizer que podemos olhar para a campanha com serenidade, com segurança, mas estando sempre alerta”, defendeu.