Oito mil postais em menos de um mês. Myra Carvalho condenada a prisão por perseguir o cantor Harry Styles

20 abr, 10:41
Harry Styles (Getty Images)

A cidadã brasileira mudou-se para o Reino Unido em dezembro sem a família saber. Esta sexta-feira, foi condenada a 14 meses de prisão e proibida de ir a espetáculos do artista durante os próximos 10 anos devido à sua obsessão

Myra Carvalho, uma mulher de nacionalidade brasileira a viver no Reino Unido desde dezembro, foi condenada na sexta-feira por um tribunal londrino a 14 meses de prisão efetiva por ter perseguido o cantor Harry Styles.

Em menos de um mês, Myra enviou 8 mil postais ao artista britânico de 30 anos, incluindo postais de casamento, e cartas escritas à mão, duas delas entregues em mãos na morada de Styles.

Instalada num hostel de mochileiros em Londres, a família de Myra não sabia que ela estava instalada no Reino Unido, nem que perseguia o cantor pelo qual era obcecada.

Na terça-feira, a brasileira declarou-se culpada das acusações, tendo sido igualmente proibida de ir a concertos de Harry Styles durante os próximos 10 anos e de tentar contactar o artista, direta ou indiretamente, para além de não poder aproximar-se de uma área de Londres onde Styles vive.

Esta não é a primeira vez que Styles é vítima de perseguição. Em 2019, um homem em situação de sem-abrigo, Pablo Tarazaga-Orero, que passou meses acampado à porta da casa da estrela pop foi condenado pelos mesmos motivos.

Styles encontrou Tarazaga-Orero pela primeira vez à sua porta numa noite chuvosa e, segundo declarações do próprio em tribunal, ficou “triste por ver alguém tão jovem a dormir ao relento”, pelo que lhe deu dinheiro para pagar um hotel e comprar comida.

Ao longo das semanas seguintes, o homem começou a aparecer regularmente à sua porta e num pub muito frequentado por Styles, até quatro vezes por semana, entrando no estabelecimento “um a dois minutos depois de [o cantor] chegar”, levando-o a achar que estava a ser seguido.

Estes encontros fizeram Styles sentir-se “inseguro e pouco à vontade” na sua casa, levando-o a contratar um guarda noturno, a pôr uma fechadura no seu quarto e a avaliar constantemente “pontos fracos” na segurança da sua residência, explicou na altura em tribunal.

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