Em entrevista ao Financial Times, Alexander Stubb elenca três fatores para sentir esta segurança: umas forças armadas fortes, a entrada na NATO e a recente assinatura de um acordo de cooperação defensiva com os Estados Unidos
Os finlandeses vão a votos no domingo para escolher um novo presidente e o principal candidato, Alexander Stubb, antigo primeiro-ministro, afirma que o país não tem medo da Rússia.
Em entrevista ao Financial Times, Stubb elenca três fatores para sentir esta segurança: umas forças armadas fortes, a entrada na NATO e a recente assinatura de um acordo de cooperação defensiva com os Estados Unidos.
"A Finlândia está numa das posições mais seguras em que já esteve ao longo da sua história. O que estamos a fazer é dissuadir [a Rússia] e penso que o estamos a fazer muito bem”, disse Stubb à publicação norte-americana.
A mais recente sondagem, do jornal Helsingin Sanomat, dá 22% das intenções de voto para Stubb e 20% para Pekka Haavisto, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, pelo que uma segunda volta entre os dois, que se realizaria a 11 de fevereiro, parece cada vez mais provável.
Questionado sobre a possibilidade de Donald Trump retomar o lugar de presidente dos Estados Unidos, Stubb deu razão ao líder do movimento MAGA, que aponta que muitos países da NATO não gastam o que devem em defesa.
"Há uma razão para termos tido as negociações mais rápidas de adesão à NATO na história da aliança. É do interesse militar, estratégico e político dos Estados Unidos estarem interligados com a Finlândia", afirmou.
A segurança da Finlândia em relação à Rússia também foi demonstrada na semana passada pelo primeiro-ministro do país, Petteri Orpo, que garantiu que não vê Moscovo como uma "ameaça militar imediata".