V. Setúbal-Sp. Braga, 2-2 (destaques)

19 mai 2003, 22:31

Jorginho e Meyong tentaram, Barroso destruíu tudo O V. Setúbal está na II Liga, Barroso deu o contributo fatal.

Jorginho

Grande jogo do brasileiro. Jorginho mostrou pormenores muito interessantes, fintas desconcertantes e não sentiu medo de partir para cima dos defesas bracarenses. Combinou brilhantemente com Meyong no ataque sadino e faz estragos. Sofreu faltas atrás de faltas dos jogadores do Sp. Braga que não encontraram forma de parar a força e técnico do brasileiro. Marcou o primeiro golo, logo no início, transmitindo segurança a uma equipa que a jogar em casa não tem tido sorte.

Barroso

Entrou na segunda-parte e dos pés do médio saiu o empate. Primeiro na transformação de uma grande penalidade, depois com um remate fabuloso que ninguém estranha porque o seu autor chama-se Barroso. Com a entrada do capitão bracarense, o V. Setúbal perdeu o meio-campo e quase perdeu o jogo. Não se percebe muito bem por que não jogou Barroso de início. Talvez desta forma, o Sp. Braga não tivesse sofrido tanto durante 65 minutos.

Meyong

No regresso a titular o avançado provou que tem lugar nesta equipa. Jogou, fez jogar, sofreu uma grande penalidade e converteu-a com uma frieza impressionante perante um guarda-redes que é dos melhores a defender castigos máximos. Pelo meio, fez simulações que quebraram a defesa bracarense, bailou à frente dos jogadores que lhe apareciam pela frente e ganhou espaços impossíveis, não só para aplicar o seu futebol, como para abrir corredores aos seus colegas. Foi o diabo à solta na frente de ataque sadina e fez esquecer os três pontas-de-lança sentados no banco.

Defesa do Sp. Braga

Os dois defesas centrais mostraram-se muito inseguros. Com pouca mobilidade e com reflexos lentos, Artur Jorge e Paulo Jorge ficaram confundidos com a forma de jogar do V. Setúbal. Primeiro porque não tinham homens certos para marcar, depois porque a rapidez com que os jogadores sadinos desenvolviam as jogadas era de mais para a disponibilidade mostrada pelos dois defensores. Foram obrigados a cortar muitos lances e, em grande parte, deles valeu o guarda-redes Quim. Telmo e Pedro Costa ainda devem estar a tentar perceber como é que Mário Carlos e Rui Lima conseguiram passar algumas vezes.

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