A fúria telefónica do presidente do U. Leiria

22 set 2002, 01:09

João Bartolomeu não mediu palavras... até certo ponto Logo após o jogo, partiram do presidente do U. Leiria os sinais bem exteriores de revolta. Com um telemóvel pelo meio.

No final do encontro, ainda com os jogadores do U. Leiria nos balneários, os sinais mais visíveis de revolta partiram do presidente, João Bartolomeu. No átrio da sala de imprensa, rodeado por jornalistas, o dirigente extravasava a sua ira num telefonema destinado a um tal «Luís», que o senso comum sugeria ser Luís Filipe Vieira. «Luís, isto foi uma vergonha! Depois não se admirem se amanhã eu vier contar tudo. Não se admirem que depois haja merda!». O conteúdo da frase foi repetido nas mais diversas formas, sem variação no tom, durante alguns minutos.

Depois, já sem telemóvel, mas de frente para os microfones, Bartolomeu voltou a expor as razões da sua indignação: «Parabéns aos jogadores do U. Leiria, que se bateram de igual para igual com o futuro campeão nacional. Pelo que eu vi hoje aqui, o Benfica já pode encomendar as faixas. O penalty foi igual ao da semana passada, com o Moreirense, e o U. Leiria tem razões de queixa nos três golos». Ciclicamente, palavras como «escândalo», «vergonha» e «roubo» eram proferidas pelo presidente da U. Leiria. Que não deixou mais pormenores sobre o destinatório do telefonema, nem sobre o «tudo» que eventualmente poderá vir a contar.

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