Temido acusa AD de querer voltar ao "flagelo de saúde pública que sempre foi o aborto clandestino"

5 mar, 21:46
Marta Temido na campanha do PS em Lisboa (Lusa)

Ex-ministra da Saúde lembrou o papel do SNS na resposta à pandemia, "quando outras portas se fecharam". Além da saúde, Marta Temido usou ainda outros temas para o ataque à coligação de direita. E apelou na mobilização em torno de Pedro Nuno Santos

Marta Temido, ex-ministra da Saúde, acusou a Aliança Democrática (AD) de querer regressar ao "flagelo de saúde pública que sempre foi o aborto clandestino", após o vice-presidente do CDS-PP Paulo Núncio ter sugerido um novo referendo sobre o tema.

No comício do PS na Aula Magna, em Lisboa, a presidente da concelhia de Lisboa acusou a coligação de direita de querer "desmantelar" o estado social e de regressar a uma lei de bases da saúde da década de 1990.

"Num cenário de incertezas, é mesmo o estado social que não podemos correr o risco de desmantelar", disse.

Marta Temido reconheceu que os portugueses se habituaram a ouvi-la falar de saúde. Contudo, nesta noite queria falar de outros temas. Falou de PIB, de alterações climáticas, de imigração ou aborto para vincar o ataque à AD. Mas voltaria ao tema da saúde, para falar da resposta em tempos de covid-19.

"A resposta para essa terrível dificuldade, essa terrível provação, esteve na capacidade de termos um SNS forte", "quando todas as outras portas se fecharam", vincou.

A ex-ministra disse que é "tempo de defesa de uma socieadde mais justa e de um país mais progressista, sem elitização". E deixou um apelo ao auditório: "Votar, votar, votar PS, votar Pedro Nuno Santos. Essa é mesmo a última escolha".

"Para não darmos um passo atrás nas nossas vidas. São as nossas vidas que estão em causa nas escolhas que vão ser feitas", reforçou.

Relacionados

Decisão 24

Mais Decisão 24

Mais Lidas

Patrocinados