Amândio de Carvalho nega decisão sobre seleccionador Amândio de Carvalho minimiza ameaça de abandono e nega decisão sobre seleccionador.
Amândio de Carvalho, vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) que se encontra em Gotemburgo, diz que não ficou preocupado com as declarações de Luís Figo, que admitiu abandonar a selecção. O dirigente garante ainda que nada está definido sobre a escolha do seleccionador e só ficará depois de 21 de Outubro.
«Não fiquei preocupado, nem vejo como o prestígio (de Figo) pode estar em causa. Isso só deverá acontecer se não tiver condições físicas», afirmou Amândio de Carvalho, admitindo que o jogador «pode pedir dispensa» da selecção, «mas a Federação pode chamá-lo»: «Se ele entender que o novo selecionador não tem condições, outros antes já o entenderam.»
«É verdade que tem havido problemas, mas os jogadores não têm culpa, isso é um problema dos dirigentes. É por isso que se vai procurar que estas questões se modifiquem para o Euro-2004. O que se diz sobre uma nova equipa técnica não corresponde à verdade. Dia 21, às 19 horas, é a tomada de posse da nova direcção, e o processo começa a partir daí. Não há nada definido», afirmou depois Amândio de Carvalho, desmentindo também as notícias que apontavam Paulo Sousa como futuro «manager» da selecção.
«Agostinho Oliveira é um dos funcionários da Federação. Tem dado muito ao futebol das selecções e está em pé de igualdade com todos os treinadores disponíveis. É normal que o presidente ponha em cima da mesa da direcção vários nomes», disse também o dirigente, para depois comentar o nome de Manuel José, apontado como o mais provável: «Pode haver uma coincidência entre o que se diz agora e o que vai acontecer no futuro.»
Gilberto Madaíl, o presidente da FPF, ainda não fez comentários à tomada de posição de Figo.
