Lateral-esquerdo brasileiro em grande entrevista ao Maisfutebol O brasileiro assume o valor de Mário Silva, seu concorrente ao lugar de defesa-esquerdo e garante que a sua dispensa foi uma situação passageira.
Foi um regresso algo inesperado, mas que pode proporcionar um final muito mais feliz do que se chegou a prever. Rubens Júnior volta a falar de azul e branco vestido. A sua intenção é ficar no F.C. Porto, lutar pela titularidade e, acima de tudo, provar que apenas quer ajudar o clube portista a ter sucesso.
Numa longa e interessante concedida ao Maisfutebol, o lateral-esquerdo brasileiro falou sobre as expectativas para esta época, elogiou o seu rival Mário Silva, recordou o empréstimo ao Atlético do Paraná e nem sequer fugiu às perguntas sobre a dispensa súbita das Antas, a meio da época passada. Um depoimento a não perder.
-- Que balanço faz deste estágio em Clairefontaine?
-- Acho que foi bom. Foi um estágio em que deu para aproveitar bastante as condições que temos aqui em Clairefontaine. No meu caso, só foi pena ter estado parado estes dias, por causa de um inflamação no adutor direito. Mas não foi nada de grave, é uma situação que acontece com frequência nos inícios de época.
-- Mas já não vai dar para jogar com o Celtic...
-- Não, isso está posto de parte. Enquanto não sair essa inflamação, não vou poder trabalhar normal.
-- Quando espera voltar ao seu melhor?
-- Dentro de uns três dias conto voltar a trabalhar normalmente. Depois é esforçar-me ainda mais, para recuperar estes cinco dias perdidos.
-- O Porto desta época é mais forte que o plantel do ano passado?
-- O grupo do F.C. Porto está muito forte, tem aí vários jogadores de qualidade que constituem boas alternativas... Tanto na defesa, como no meio, como na frente isso acontece. Por mim, não há problema nenhum se se der o caso de ter que jogar um pouco mais adiantado, a médio-esquerdo, ou a extremo, quem sabe. Desde que o treinador me dê esse voto de confiança, óptimo. Darei o melhor de mim.
-- Admite jogar por vezes a médio ou a extremo?
-- Importante, agora, é esperar e ver o que é que o treinador pretende fazer com esta equipa. Assim que estiver bem, a cem por cento, estou disponível para qualquer função.
«Os laterais vão ser importantíssimos...»
-- Uma provável mudança no estilo de jogo pode ser bom ou mau para si?
-- No ano passado, o Porto jogou várias vezes só com um trinco e dois médios-ofensivos. Este ano, já deu para perceber que o estilo de jogo vai ser diferente, muito por causa de haver várias soluções no meio-campo. Não digo que o esquema seja sempre o mesmo em todos os jogos, mas pelo menos para já, o mister Octávio tem jogado com mais elementos no meio-campo. Na hora que chegar os primeiros jogos, aí vai dar para perceber melhor como o Porto vai mesmo jogar...
-- Um Porto mais forte no meio-campo faz aumentar a importância dos laterais...
-- Sim, concordo. Jogando da forma que pelo menos o Porto está a iniciar a época, com jogador menos de criação e mais de marcação no meio-campo, vai sobrar para os laterais ter que fazer a ligação do jogo para o ataque, usando os flancos com a velocidade e com inteligência.
-- Um sistema destes pode beneficiá-lo?
-- Num sistema assim, sinto-me mais tranquilo para atacar, porque sei que há dois ou três jogadores do miolo que cobrem, quando o lateral avança no terreno. Isso permite fazer um retorno à defesa mais lento e mais pelo meio, o que nos dá uma maior gestão do esforço, para, na próxima oportunidade, poder subir e atacar de novo. É um esquema que torna os laterais importantíssimos.
«Octávio é mais comunicativo»
-- Acredita que vai começar a época como titular?
-- O primeiro objectivo é conseguir a titularidade da equipa. Conseguida essa meta, com certeza que vou partir para uma segunda meta que é fazer bons jogos e estar bem.
-- Prefere Octávio Machado ou Fernando Santos?
-- É difícil comparar, porque ainda não deu para conhecer muito bem Octávio Machado. O que já deu para perceber é que Octávio é uma pessoa mais comunicativa, conversa mais, dá mais liberdade para o jogador. Octávio já foi jogador e nota-se que conhece o que se passa na cabeça de um jogador. Só quem jogou sabe como é a vida de um jogador. Nessa perspectiva, é uma pessoa muito mais atenciosa. O Fernando Santos era mais reservado, mas isso não tirava as qualidades dele como treinador, como é óbvio. Cada pessoa tem que ser respeitada como é. Não seria ético dizer que um é melhor que o outro.
-- Sonha representar outro clube europeu?
-- Estou contente no Porto. Não tenho uma ambição muito concreta de ir para outra equipa europeia, porque já estou numa equipa de top na Europa. Lógico que se houvesse uma transferência que o Porto e eu achássemos que era bom para os dois, havia que estudar essa hipótese, mas esse cenário não se põe neste momento.
Foi um regresso algo inesperado, mas que pode proporcionar um final muito mais feliz do que se chegou a prever. Rubens Júnior volta a falar de azul e branco vestido. A sua intenção é ficar no F.C. Porto, lutar pela titularidade e, acima de tudo, provar que apenas quer ajudar o clube portista a ter sucesso.
Numa longa e interessante concedida ao Maisfutebol, o lateral-esquerdo brasileiro falou sobre as expectativas para esta época, elogiou o seu rival Mário Silva, recordou o empréstimo ao Atlético do Paraná e nem sequer fugiu às perguntas sobre a dispensa súbita das Antas, a meio da época passada. Um depoimento a não perder.
-- Que balanço faz deste estágio em Clairefontaine?
-- Acho que foi bom. Foi um estágio em que deu para aproveitar bastante as condições que temos aqui em Clairefontaine. No meu caso, só foi pena ter estado parado estes dias, por causa de um inflamação no adutor direito. Mas não foi nada de grave, é uma situação que acontece com frequência nos inícios de época.
-- Mas já não vai dar para jogar com o Celtic...
-- Não, isso está posto de parte. Enquanto não sair essa inflamação, não vou poder trabalhar normal.
-- Quando espera voltar ao seu melhor?
-- Dentro de uns três dias conto voltar a trabalhar normalmente. Depois é esforçar-me ainda mais, para recuperar estes cinco dias perdidos.
-- O Porto desta época é mais forte que o plantel do ano passado?
-- O grupo do F.C. Porto está muito forte, tem aí vários jogadores de qualidade que constituem boas alternativas... Tanto na defesa, como no meio, como na frente isso acontece. Por mim, não há problema nenhum se se der o caso de ter que jogar um pouco mais adiantado, a médio-esquerdo, ou a extremo, quem sabe. Desde que o treinador me dê esse voto de confiança, óptimo. Darei o melhor de mim.
-- Admite jogar por vezes a médio ou a extremo?
-- Importante, agora, é esperar e ver o que é que o treinador pretende fazer com esta equipa. Assim que estiver bem, a cem por cento, estou disponível para qualquer função.
«Os laterais vão ser importantíssimos...»
-- Uma provável mudança no estilo de jogo pode ser bom ou mau para si?
-- No ano passado, o Porto jogou várias vezes só com um trinco e dois médios-ofensivos. Este ano, já deu para perceber que o estilo de jogo vai ser diferente, muito por causa de haver várias soluções no meio-campo. Não digo que o esquema seja sempre o mesmo em todos os jogos, mas pelo menos para já, o mister Octávio tem jogado com mais elementos no meio-campo. Na hora que chegar os primeiros jogos, aí vai dar para perceber melhor como o Porto vai mesmo jogar...
-- Um Porto mais forte no meio-campo faz aumentar a importância dos laterais...
-- Sim, concordo. Jogando da forma que pelo menos o Porto está a iniciar a época, com jogador menos de criação e mais de marcação no meio-campo, vai sobrar para os laterais ter que fazer a ligação do jogo para o ataque, usando os flancos com a velocidade e com inteligência.
-- Um sistema destes pode beneficiá-lo?
-- Num sistema assim, sinto-me mais tranquilo para atacar, porque sei que há dois ou três jogadores do miolo que cobrem, quando o lateral avança no terreno. Isso permite fazer um retorno à defesa mais lento e mais pelo meio, o que nos dá uma maior gestão do esforço, para, na próxima oportunidade, poder subir e atacar de novo. É um esquema que torna os laterais importantíssimos.
«Octávio é mais comunicativo»
-- Acredita que vai começar a época como titular?
-- O primeiro objectivo é conseguir a titularidade da equipa. Conseguida essa meta, com certeza que vou partir para uma segunda meta que é fazer bons jogos e estar bem.
-- Prefere Octávio Machado ou Fernando Santos?
-- É difícil comparar, porque ainda não deu para conhecer muito bem Octávio Machado. O que já deu para perceber é que Octávio é uma pessoa mais comunicativa, conversa mais, dá mais liberdade para o jogador. Octávio já foi jogador e nota-se que conhece o que se passa na cabeça de um jogador. Só quem jogou sabe como é a vida de um jogador. Nessa perspectiva, é uma pessoa muito mais atenciosa. O Fernando Santos era mais reservado, mas isso não tirava as qualidades dele como treinador, como é óbvio. Cada pessoa tem que ser respeitada como é. Não seria ético dizer que um é melhor que o outro.
-- Sonha representar outro clube europeu?
-- Estou contente no Porto. Não tenho uma ambição muito concreta de ir para outra equipa europeia, porque já estou numa equipa de top na Europa. Lógico que se houvesse uma transferência que o Porto e eu achássemos que era bom para os dois, havia que estudar essa hipótese, mas esse cenário não se põe neste momento.
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