Alverca-Paços de Ferreira, 1-1 (reportagem)
Jesualdo Ferreira afirmou no final do Alverca-Paços de Ferreira de hoje (quinta-feira) que o jogo «foi extenso de mais para a qualidade que teve».
O técnico do Alverca, decididamente, não estava satisfeito com o empate cedido em casa. «A primeira parte foi interessante, até porque havia frescura física. Aí fomos melhores. Na segunda parte o Paços foi muito forte e o tempo e o relvado não ajudaram muito a nossa equipa, pois atacávamos contra o vento e a bola prendia muito. Mesmo assim, tivemos oportunidades para ganhar o jogo», considerou.
O facto de o adversário ter passado muito tempo reduzido a dez unidades não é valorizado por Jesualdo Ferreira: «Já estou habituado a perceber que jogar contra dez não é uma grande vantagem, principalmente quando as equipas se equivalem.»
«Mais grave do que termos empatado foi termos perdido mais um defesa, já que o Pedro Neves foi expulso», acrescentou ainda o treinador ribatejano, antes de concluir afirmando que «este foi um dia muito mau».
«Novo jogo é um problema» (José Mota)
José Mota, técnico do Paços de Ferreira, saiu de Alverca convencido de que a sua equipa foi a melhor em campo: «Parabéns aos jogadores. Acima de tudo foi um bom espectáculo. Haver novo jogo é um problema, vai ser uma sobrecarga para os jogadores e não vem mesmo nada a calhar.»
Sobre a partida, José Mota foi conciso: «O Paços de Ferreira teve uma prestação muito positiva. O Alverca esteve mais na expectativa, tentou jogar no contra-ataque e não conseguiu, porque jogamos em pressão e bloqueámos as linhas de passe. Ao intervalo, pelo que tínhamos feito, merecíamos estar a ganhar e acabámos por ficar em desvantagem com um golo que o Alverca não merecia de maneira nenhuma. Quero realçar a atitude dos meus jogadores, que aguentaram 75 minutos com menos um, e acho que o golo do empate foi justíssimo. O prolongamento pouco acrescentou, pois ambas as equipas estiveram mais na expectativa.»
