Capitão de equipa (demasiado?) optimista Andrew York acredita que o F.C.Porto é eliminável. O Liverpool provou-o no ano passado. O problema é que entre Barry Town e o vencedor da Taça UEFA ainda há algumas diferenças.
O Barry Town quer usar o vizinho britânico Liverpool como exemplo para eliminar o F.C.Porto na Liga dos Campeões.
Depois de a equipa galesa se ter tornado ontem (quarta-feira) a primeira do país a passar uma eliminatória na Liga dos Campeões (afastou o Shamkir, do Azerbaijão), a vontade é prolongar a carreira europeia, o que obriga ao afastamento do F.C.Porto na segunda pré-eliminatória da competição.
«Temos de ser realistas, mas o Liverpool venceu-os no ano passado e se defendermos como podemos quem sabe o que vai acontecer», diz um optimista Andrew York, capitão de equipa. Talvez demasiado optimista, comparando um Liverpool que se sagrou vencedor da Taça UEFA a um Barry Town que ainda tem jogadores amadores no plantel.
Não é o caso de Andrew York, no entanto. O defesa-central trocou a pressão de ser ferreiro por um lugar permanente nos relvados e quer mostrar à Europa sucesso na sua nova profissão.
O treinador Peter Nicholas também acredita que, para além do sucesso financeiro, a eliminatória com o F.C.Porto poderá saldar-se também por um sucesso desportivo. «Vai ser um grande jogo para nós. É o jogo que queríamos, pelos direitos de televisão e para jogarmos mais uma eliminatória.»
O F.C.Porto-Barry Town da segunda pré-eliminatória da Liga dos Campeões é já na próxima quarta-feira, com o encontro no País de Gales marcado para a semana seguinte.
