«Presidente da Ovarense incentivou à violência», diz Rui Alves (Nacional)

20 nov 2000, 20:18

Ainda os incidentes no Ovarense-Nacional Para o presidente do Nacional da Madeira, o público de Ovar foi instigado a pressionar o árbitro. E, em sua opinião, partiu do técnico da Ovarense a decisão de não permitir que o encontro chegasse ao fim.

O presidente do Nacional da Madeira, Rui Alves, não quis tecer grandes comentários em relação à arbitragem do encontro com a Ovarense, que ontem (domingo), não chegou ao fim. «Quem tem de avaliar o trabalho do árbitro é o delegado ao jogo da parte do conselho de arbitragem», disse a Maisfutebol.  

No entanto, Rui Alves lá foi acrescentando: «Julgo que o árbitro esteve em bom nível e acima das pressões que sofreu.» Sobre os incidentes registados, Rui Alves critica o comportamento dos simpatizantes da formação de Ovar, mas encontra atenuantes: «Lamento o que aconteceu, mas até entendo o comportamento dos adeptos da Ovarense, pois a sua equipa não vence há cinco jogos. Compreende-se a pressão, embora sejam condenáveis os actos», afirmou. Mas as suas baterias voltam-se para José Eduardo Oliveira, presidente da Ovarense: «Não compreendo as suas atitudes, incentivando à violência e insultando o árbitro no túnel de acesso às cabinas», disse. 

Outro dos aspectos que Rui Alves condena prende-se com os «incentivos à violência e pressão sobre o árbitro», que surgiram nos altifalantes do Estádio: «Foram

lançados nos altifalantes existentes no Estádio alertas contra o árbitro por este ser da Madeira», assegura. 

«Técnico não deixou finalizar o jogo», afirma Rui Alves 

Rui Alves condena de igual modo a atitude do treinador da Ovarense,

Bruno Cardoso: «Depois de ser prestada assistência aos dois jogadores que

simularam lesões, e quando estes se aprestavam para regressar ao relvado, o

treinador da equipa não os deixou voltar ao campo, impedindo assim que o

jogo chegasse ao fim», esclareceu. 

Questionado sobre se o Nacional iria tomar alguma atitude sobre os acontecimentos, Rui Alves foi claro: «Não vamos tomar qualquer posição, pois confiamos nos dirigentes das entidades que gerem o futebol português. Eles é que vão decidir», concluiu.

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