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Ambiente das Antas suger jogo grande

2 jul 2001, 21:45

Lotação quase esgotada

O ambiente não é de jogo grande, mas assemelha-se. Nas imediações do estádio, nos restaurantes de «fast food», os adeptos acotovelam-se na disputa de um «prego», de uma fatia de pizza ou de um hamburger e na pressa comum de chegar rapidamente ao palco gerador de todo o frenesim. 

Os sinais de festa e celebração distinguem-se a quilómetros de distância, enquanto as bancadas assumem um aspecto invejável, quase repletas, como se ali se jogasse uma partida importante, a qualificação para algo ou a conquista de um prestigiado troféu. As músicas de referência da cidade, com as inevitáveis vozes de Rui Reininho e Rui Veloso, interrompem o ritmo dos sons mais agitados e dançáveis do Verão. 

Nas Antas, na expectativa de testemunhar, sem a intermediação da imprensa, uma contratação surpresa, repetidamente negada por Pinto da Costa, os adeptos portistas preenchem os lugares a um ritmo imprevisto, que adivinha o esgotar (ou quase) da lotação. Se não chegar Jardel ou qualquer outra estrela, sobram os craques da casa e os novos para aplaudir, no intervalo de um prometedor espectáculo de luz e cor ou dos brados de incentivo, que, diante do relvado vazio, geram a sensação de se assistir a uma exibição fantástica e deliciosa.

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