Rushfeldt não se sente «satisfeito» no Áustria Viena

2 nov 2002, 12:08

Avançado acha que o F.C. Porto vai seguir em frente na Taça UEFA Avançado acha que o F.C. Porto vai seguir em frente na Taça UEFA.

Rushfeldt ficará, para sempre, ligado ao futebol português, embora não tenha chegado a jogar com a camisola de um emblema nacional. Como é sabido, Vale e Azevedo contratou-o e, posteriormente, voltou atrás na palavra, mandando o avançado de regresso à Escandinávia.

O conhecido jogador, que defrontou o F.C. Porto várias vezes quando actuava no Rosenborg, está agora no Áustria de Viena e volta a encontrar a equipa das Antas. Pouco utilizado pelo treinador Cristoph Daum, espera começar a aparecer mais na equipa, pois acredita poder ajudar um clube que tem feito um investimento muito grande para sobressair na Europa.

Ainda no rescaldo do jogo da passada quinta-feira, que os portistas vencer por 1-0, Rushfeldt considera que «o Porto foi a melhor equipa, jogaram mais rápido e impuseram toda a sua experiência internacional, conseguida com muitos anos de sucesso, embora nos últimos tempos não tenham chegado a nenhuma final». Com a eliminatória «praticamente resolvida», acha que nas Antas «vai ser ainda mais difícil».

«Neste momento há melhores jogadores no Porto do que no Áustria, também devido a lesões, que têm afastado alguns dos nossos melhores elementos. As lesões são importantes, mas também ainda temos muito trabalho para fazer. Acho que o Porto vai passar à próxima eliminatória, mas nós ainda temos alguma esperança. Eles são fortes em casa, nós sabemos isso, porém temos de tentar», referiu.

«Não estou satisfeito»

Habituado a tantos jogos europeus e com uma vasta experiência internacional, o avançado recorda-se de ter marcado por duas vezes ao F.C. Porto, quando vestia a camisola do Rosenborg. Só conseguiu, contudo, marcar quando jogou em Trondheim, nunca nas Antas.

Apostado em aproveitar ao máximo os últimos momentos da sua carreira, abraçou um projecto ambicioso, na Áustria. Visto como uma estrela, ainda não teve, todavia, muitas hipóteses para marcar golos. «Estive lesionado algum tempo, o que me afastou de alguns jogos, mas é óbvio que agora não estou satisfeito. Gostava de jogar e acho que tinha condições, mas o treinador não concorda», confessa, assegurando que vai «trabalhar no duro para poder estar em condições de jogar no Porto».

O seu grande objectivo neste momento é «ganhar alguma coisa» em Viena, muito provavelmente «o campeonato», porque na Europa este ano «será extremamente difícil». Existem, porém, condições para que «no próximo ano, com algumas mudanças», se chegue «mais longe». Os responsáveis pelo Áustria Viena «têm dinheiro» e «condições para criar uma grande equipa».

Sobre o Benfica nem uma palavra, apenas que se trata de uma equipa grande, que volta a ter condições de lutar pelo título este ano. Todas as outras questões foram educadamente recusadas com um abanar de cabeça, um sorriso e um passo até ao carro que o levou para fora do HorrStadion, onde ficam as instalações do Áustria de Viena.

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