Treinador contra a «corrupção intelectual» O treinador fala em «corrupção intelectual» e numa tentativa bem sucedida de desvirtuar a verdade.
«Há por aí muita corrupção intelectual». A acusação é de José Mourinho e surge a propósito das críticas da concorrência às arbitragens dos jogos do F.C. Porto e, em especial, à do encontro mais recente, que levou a Académica às Antas. «Ninguém de bom senso pode dizer, honestamente, que até hoje, o Porto não foi o melhor. Até à 12ª jornada, a melhor equipa foi, de longe, o F.C. Porto», contrapõe José Mourinho.
«Se querem desvirtuar esta verdade, talvez estejam a consegui-lo junto da opinião pública», admite o treinador, que não reconhece qualquer solução ao F.C. Porto para contrariar a tendência que não seja «jogar, lutar e sermos iguais a nós próprios».
Para provar a teoria da conspiração, José Mourinho recuperou o «massacre» que foi feito em redor de «um duplo cartão amarelo», num jogo com «sentido único» e que «só poderia ter o vencedor que teve», esquecendo-se, por exemplo, «uma expulsão ridícula» num desafio que não teve o Benfica como intérprete, «o duplo amarelo do Rui Guerreiro» na Luz ou a «grande penalidade assinalada a 50 metros de distância por um fiscal-de-linha».
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