Famalicão: contra-ataque à espera do Belenenses

29 dez 2000, 18:58

Costa crê na vitória em 90 minutos Para trás já ficaram Trofense, Joane e Covilhã. Sem rodeios e parte das soluções ofensivas, José Alberto Costa assume uma estratégia de contra-ataque para surpreender o Belenenses, que, por força de uma derrota em Famalicão, na última jornada da época de 1991/92, desceu à II Divisão. Djalmir, avançado brasileiro, quer agora afastá-lo da Taça.

O técnico do Famalicão, José Alberto Costa, notabilizou-se como jogador do F.C. Porto, tendo sido posteriormente técnico-adjunto de Carlos Queiroz, no Sporting e na selecção dos Emirados Árabes Unidos. A meio da época passada, sucedeu a Piruta no comando técnico dos famalicenses.

Sobre o jogo com o Belenenses, Costa apela ao «realismo». Pretende, acima de tudo, que a equipa «dignifique e deixe uma boa imagem do Famalicão», mas é com optimismo que aborda a partida, apesar de o grupo de trabalho estar privado de sete atletas: Ousmane, Guedes, Genaro, Fernando Jorge, Moreira, João Cruz e Romicha.  

Esperando que os jogadores «interpretem as ideias da melhor forma», deseja e acredita que o onze escolhido «consiga jogar de forma desinibida», considerando ser «aliciante defrontar uma equipa da I Liga». E defende uma sintonia de acção rápida. «Jogar tudo», em 90 minutos, sem prolongamento, nem segundo encontro no Restelo.  

Costa é pragmático: «Com a nossa estratégia vamos tentar derrotar o nosso adversário. O Belenenses é favorito e melhor do que nós, mas, se sairmos bem no contra-ataque e soubermos defender bem, sem nos acantonar-nos na nossa linha defensiva ou junto da nossa área, podemos criar dificuldades ao Belenenses. Vamos explorar o contra-ataque. No entanto, a responsabilidade do jogo é deles». 

Todavia, o técnico sustenta que todas estas leituras «são aleatórias e teóricas, porque o desenrolar do jogo, a forma como uma e outra equipa se irá apresentar será determinante». Já sobre o factor casa, refere que «pesa sempre em termos psicológicos», mas, acima de tudo, pretende conseguir um equilíbrio no plano «mental, psicológico e de entrega ao jogo».

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