Treinador do Boavista não pretende mudar nada Treinador do Boavista não pretende mudar nada, apesar dos resultados menos positivos.
Jaime Pacheco está bem disposto, apesar do Boavista não estar a fazer um bom início de época. O técnico explica que «a má disposição não traz pontos» e como «por natureza» não se considera uma pessoa triste», não existem motivos para não recuperar o sorriso. «A vida não é assim tão má», acrescenta.
Apesar de ter criticado a sua equipa, considera que tem «um grupo de jogadores muito dedicado», por isso «vai ser muito difícil» ver-se Pacheco triste. «Trabalhamos todos com seriedade e julgo que, mais cedo ou mais tarde os resultados acabarão por aparecer», considera.
Após a derrota com o Maccabi Telavive houve um grupo restrito de sócios que criticou a equipa, num sinal de que as coisas começam também a não agradar quem vê o Boavista de fora. Jaime Pacheco não esquece as críticas, mas afirma-se de «consciência tranquila em relação a tudo», mas «como em todo o lado, as pessoas nunca estão satisfeitas». Se calhar, essas pessoas que agora o criticam «eram as mesmas» que o «beijavam há 15 dias». Uma coisa é certa, o empenho será sempre o mesmo, independentemente das situações: «Faço o melhor que sei, com toda a dedicação do mundo».
O técnico sabe que «não é possível vencer os jogos todos», embora reconheça que «há duas épocas» só perdeu dois, algo que será «praticamente impossível actualmente». Mas, com «trabalho, firmeza e estabilidade emocional», a equipa va «tentar ultrapassar» este momento menos bom.
Acima de tudo, o Boavista não vai deixar de jogar da mesma forma: «só sabemos jogar de uma maneira, com aquela agressividade, objectividade e eficácia para a baliza do adversário, marcando golos. Não estamos preparados para um futebol rendilhado, que foi muito utilizado no passado. É esta a razão do sucesso das empresas, conseguir resultados positivos acima de tudo. Entendo que a maneira mais prática de jogar é o 4x3x3. É desta maneira que pensamos fazer uma época idêntica às últimas».
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