«É como se estivéssemos em Matosinhos a beber champanhe», diz treinador do Leixões

30 ago 2002, 00:07

Carvalhal pensa nos adeptos na hora da celebração Na hora da celebração, Carlos Carvalhal lembrou os adeptos «que se tivessem dinheiro» teriam ido à Macedónia.

Depois da vitória do Leixões na Macedónia, que deu acesso à Taça UEFA (2-1 ao Belasica), Carlos Carvalhal, o treinador, dirigiu palavras especiais aos adeptos do clube «que estariam com a equipa se tivessem dinheiro».

«Já sei que em Matosinhos se está a fazer uma grande festa. Fico satisfeito. Sentimos aqui a alegria das pessoas, que sabemos que estariam connosco se tivessem dinheiro. O Leixões é um clube do povo, que não tem dinheiro para vir até aqui, mas os adeptos estiveram nos nossos corações. Sentimo-nos como se estivéssemos lá a beber uma taça de champanhe com eles», declarou Carlos Carvalhal.

O técnico matosinhense estava «muito satisfeito com os jogadores» e garantiu que se sentiria assim «acontecesse o que acontecesse», uma vez que na sua opinião «eles fizeram tudo o que lhes foi pedido e tiveram grande atitude».

«Fizemos um grande jogo e mostrámos que somos claramente superiores ao Belasica. O sofrimento na parte final do jogo até era evitável. O golo do Belasica nasceu de uma desatenção mas foi contra a corrente, porque o Leixões dominou sempre», acrescentou Carvalhal, que deixou um desejo, talvez pensando em todas as dificuldades que a viagem até Strumica originou: «Na próxima eliminatória quero o Celta de Vigo!»

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