Jogadores e clubes escolhidos por sorteio
O Boavista não concorda com a nova política de controlo anti-doping, que entrou em vigor na primeira jornada do campeonato nacional. Por norma, o clube do Bessa costuma requerer inspecções em todos os encontros, mas após o jogo com o Beira-Mar não foi feita nenhuma análise à urina dos jogadores.
Tudo porque o IND (Instituto Nacional do Desporto) anunciou que vai mudar a forma de recolha das análises. Sendo assim, dias antes dos encontros, é processado um sorteio por computador, em que são conhecidos os jogadores a serem inspeccionados.
No entanto, pode dar-se o caso do atleta a ser examinado nem sequer fazer parte do lote de convocados. Ou então, como aconteceu em Aveiro, correr-se o risco de haver jogos sem controlo anti-doping.
«O sorteio é sigiloso, mas, no passado recente, houve fugas. É perigoso regressarmos a esse sistema. Na minha opinião, a solução passaria pela recolha das urinas, antes dos jogos e, depois, realizar-se um sorteio. Volto a repetir, por muito que o circuito seja sigiloso, podem haver falhas», sublinhou Joaquim Agostinho, médico do Boavista.