«Não viemos fazer anti-jogo», diz Nuno Amaro (Gil Vicente)

15 set 2002, 22:03

F.C. Porto-Gil Vicente, 3-1 (reportagem) O defesa gilista marcou o único golo da sua equipa.

«Marcámos um golo cedo e não sabíamos que a parte mais difícil ainda estava para vir. O Porto fez tudo por tudo para dar a volta ao resultado e acabou por vencer. Para nós, é sempre frustrante perder o jogo e ainda para mais sabendo que a reviravolta se deu após um lance de grande penalidade que tive a sensação de não ter existido.

Ainda não tive oportunidade de ver as imagens na televisão e no campo estava um jogador à minha frente, que me impediu de ver o golo com nitidez. Penso que tenho algum mérito. Por isso, não posso dizer que o guarda-redes tenha sido mal batido, dado que é sempre complicado defender uma bola molhada.

O Porto sentiu muita necessidade de vencer e reconciliar-se com os adeptos, depois de no último jogo em casa ter empatado. No início da segunda parte, criou-nos muitas dificuldades, pois entrou com um ritmo muito forte e vimo-nos obrigados a recuar, o que acabou por ser um erro. A partir da expulsão do Pedro Emanuel, tentámos reagir, mas já não conseguimos impedir a derrota. Ao contrário do que se chegou a dizer, não viemos fazer anti-jogo, apenas apostámos numa estrutura mais defensiva, mas nunca deixámos de tentar alvejar a baliza do adversário».

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