Jogador diz guardar o clube no coração Saiu do Benfica magoado, mas não confunde a instituição com as pessoas que a servem.
Paulo Madeira saiu do Benfica magoado, mas não confunde a instituição com as pessoas que a servem: «Foi um ano e meio de bastante sofrimento. É passado. Como dizem os brasileiros: «Passado é museu.» Há que esquecer. Não o Benfica porque, como todos sabem, não tenho nada contra o Benfica, mas sim contra algumas pessoas. Não quero falar outra vez sobre quem são ou não. Quem anda no futebol, sabe quem são. Tenho a consciência tranquila. Tentei fazer o melhor possível. Este ano e meio foi doloroso, mas acabou e agora há que pensar no futuro. Saio do Benfica sem rancor ao clube. Saio de cabeça tranquila. Tentei fazer o melhor. Os clubes são sempre os clubes. As pessoas, os jogadores passam, mas o Benfica será sempre o Benfica. Derivado aos anos que tive no clube, o Benfica terá sempre um cantinho no meu coração.»
Não esquecendo os problemas de saúde de Manuel Vilarinho, Paulo Madeira deixou os desejos de melhoras e recordou que há duas pessoas que não deixaram uma má imagem: «Queria ressalvar uma situação. Os senhores Manuel Vilarinho e João Salgado foram duas pessoas com quem sempre me dei bem e que, se calhar, numa determinada altura, não estiveram ao seu melhor nível a apoiar-me, mas não tenho nada contra essas pessoas.»
Sobre Luís Filipe Vieira, o jogador preferiu não entrar em pormenores: «É uma pessoa que conheço. Falei uma ou duas vezes com ele. Não tenho nada a declarar sobre isso. Seria normal o gestor do futebol falar comigo, só que isso devia ter acontecido mais vezes, mas não aconteceu.»
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