Quatro mil soldados e polícias envolvidos na transferência de Fito para prisão de alta segurança

CNN Portugal , ARC
14 ago 2023, 10:34
Jose Adolfo Macias/Fito, líder do gangue Los Choneros no Equador (SNAI/Twitter)

EQUADOR País continua a lidar com o pós-assassinato de Fernando Villavicencio, candidato presidencial abatido a tiro

O líder de um gangue equatoriano foi transferido para uma prisão de segurança máxima, depois da morte do candidato presidencial Fernando Villavicencio. A operação, que decorreu na manhã de sábado, envolveu quatro mil soldados e polícias fortemente armados, bem como veículos blindados.

Chama-se Jose Adolfo Macias, mais conhecido como Fito, e é o líder do gangue Los Choneros. Detido desde 2011 na Prisão 8 de Guayaquil, Fito encontra-se agora em La Roca, uma prisão de alta segurança. De acordo com a SNAI, a transferência envolveu quatro mil militares, com o objetivo de "intervir nas alas de segurança mínima, média e máxima".

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, usou também  o Twitter para falar sobre o sucedido, onde garantiu que "o Equador vai recuperar a paz e a segurança”.

Já há também substituto para Villavicencio, assassinado à saída de um comício na quarta-feira, como candidato presidencial: Christian Zurita. A nomeação deste outro jornalista foi anunciada pelo partido Construye e é uma reviravolta face à decisão divulgada no sábado, dia em que disseram que a substituta seria Andrea Gonzalez.

Esta decisão foi alvo de uma “reação furiosa por parte de alguns setores políticos”, bem como de Verónica Sarauz. A viúva de Villavicencio, que responsabiliza o Estado pela morte do marido, mostrou descontentamento face à escolha do substituto, conta a BBC

 

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