FC Porto: André Villas-Boas vai oficializar a candidatura em janeiro

30 nov 2023, 08:29

«Mantenho-me convicto para avançar para as eleições», explicou o antigo treinador dos dragões

André Villas-Boas revelou na madrugada de quarta-feira, após a Assembleia-Geral em que foram aprovadas as contas do FC Porto, que pretende apresentar a sua candidatura às próximas eleições em janeiro de 2024.

«Acho que é uma Assembleia-Geral que marca um pouco a história do FC Porto, pela sua organização, pela positividade, pela crítica aberta e pelo direito à expressão. Que esta seja a sustentação de uma Assembleia-Geral de referência para o futuro», disse o antigo treinador, aos jornalistas.

A candidatura ao ato eleitoral, agendado para abril de 2024, será formalizada dentro de algumas semanas: «O presidente Jorge Nuno Pinto da Costa é o presidente dos presidentes do FC Porto, mantenho-me convicto para avançar para as eleições. A apresentação da minha candidatura é uma mera formalidade, como disse recentemente, e isso será feito em janeiro.»

«Esta fase é uma fase de concentração para o FC Porto, que precisa de encontrar a união, o respeito e o portismo que sempre foram reconhecidos por todos e de qualificar-se para os oitavos de final da Liga dos Campeões, que é o nosso grande objetivo nas próximas duas semanas», sublinhou Villas-Boas, que confirmou ter comparecido pela primeira vez numa Assembleia-Geral do FC Porto: «Foi a primeira vez, sim. Há sempre uma primeira vez para tudo.»

Durante a conversa com os jornalistas, o ex-técnico abordou ainda a situação financeira dos dragões. «Há um acumular de dívida. Os números falam por si e não mentem. O acumulado é de 499 milhões e vem crescendo ao longo dos anos. A direção demonstrou o sentido de tentar melhorar as coisas o mais rapidamente possível. Vem com um acordo que neste momento estará por revelar por parte da atual direção. Parte da injeção de capital e da valorização de uma das empresas do grupo, para a requalificação dos capitais próprios do FC Porto. Será esse o movimento que a direção executará até 31 de dezembro. Há uma falência operacional que é preciso corrigir. A direção está ciente disso e mostrou sinais de que quer melhorar nesse aspeto», rematou.

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