Clube diz que não foi visado diretamente pelas buscas e detenções
Em reação à detenção de Fernando Madureira e dois dos seus funcionários, o FC Porto lembra que já tinha atuado em relação a três sócios responsáveis por desacatos na Assembleia-Geral de 13 de novembro de 2023, sendo que nenhum desses associados é o líder da claque Super Dragões.
Em comunicado publicado no website, os dragões confirmam que tomaram conhecimento das diligências relacionadas com os acontecimentos daquele dia.
Ainda assim, como escreve o FC Porto, “não sendo visado, o clube reitera a intenção de continuar a colaborar com as autoridades em tudo o que lhe for solicitado”.
Fernando Madureira é um dos 12 detidos na sequência da Operação Pretoriano, que investiga um clima de medo e de intimidação provocado pelos Super Dragões com a intenção de, nomeadamente, intimidar os apoiantes de André Villas-Boas, que já anunciou a candidatura à presidência do FC Porto, que vai disputar com o atual presidente, Jorge Nuno Pinto da Costa.
Entre os outros detidos estão Fernando Saul, oficial de ligação aos adeptos, e Tiago Aguiar, responsável pelas ligações externas do clube e próximo de um dos administradores da SAD, Luís Gonçalves.
O Ministério Público suspeita ainda da atuação de Adelino Caldeira, outro administrador da SAD dos dragões, em conluio com os Super Dragões.