Antigo avançado de Benfica, Sp. Braga, V. Guimarães, Académica, Boavista e Rio Ave jogou até aos 38 anos a nível elevado
João Tomás jogou até aos 38 anos. Muito para lá da idade com que a maioria dos futebolistas profissionais termina a carreira. E se olharmos, em específico, para o facto de ter sido um ponta de lançaComo é que foi possível?
João Tomás
O que determina a longevidade um profissional de futebol, em concreto de um avançado? Primeiro e mais importante fator, atira João Tomás: «As lesões! Neste caso, a falta delas. É crucial que não haja lesões graves, sobretudo a partir de certa idade. Se elas não aparecerem, é mais possível a existência de uma carreira longa».
Para que as lesões não surjam, será importante a conjugação de dois fatores: «É preciso que o nosso corpo permita essa longevidade. Isso pode ter fatores genéticos, hereditários. Mas há que saber protegê-lo, respeitá-lo. Porque precisamos dele. Com o tempo sabemos que há desgaste. E, depois, há treino e repouso. Ao longo do tempo, esses processos têm que ser cada vez mais meticulosos».
Rendimento ainda mais alto que a idade
Ter chegado aos 38 em plano de topo não foi obsessão. Mas foi consequência de algo que estava a correr bem: «No último ano no Rio Ave, senti mesmo que apesar da idade o rendimento estava a ser muito bom. E por isso continuei.»
Mas João Tomás insiste: estas coisas não caem do céu: «É preciso muito treino, muito treino.
A decisão de terminar surgiu depois da experiência no Recreativo de Libolo, em Angola: «Quando voltei de lá percebi que era o momento de chegar ao fim».
B.I.
JOÃO TOMÁS
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