António Costa disponibilizou a sua segurança pessoal da PSP depois de Luís Montenegro ter sido atingido com tinta verde durante uma visita à Bolsa de Turismo de Lisboa, no âmbito de uma ação de campanha eleitoral da AD
O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, dispensou esta quarta-feira a segurança pessoal da PSP disponibilizada pelo primeiro-ministro e desvalorizou uma sondagem recente que dá a vitória à Aliança Democrática.
Em declarações aos jornalistas à chegada a um comício do PS na Casa do Campino, em Santarém, Pedro Nuno Santos foi questionado se vai aceitar a segurança pessoal da PSP disponibilizada hoje pelo primeiro-ministro, António Costa.
“Nós não precisamos”, respondeu o líder socialista.
Relativamente à sondagem divulgada esta quarta-feira, que dá a vitória à Aliança Democrática (AD), com mais 6 pontos percentuais do que o PS, Pedro Nuno Santos desvalorizou, salientando que reage sempre da mesma forma aos estudos, quer coloquem os socialistas à frente ou atrás.
“A última vez que a RTP e a Universidade Católica fizeram uma sondagem antes de umas eleições foi antes das regionais dos Açores: davam a vitória ao PS e o PS perdeu”, exemplificou.
Polícias e guardas fazem vigília à porta de comício do PS
Nesta chegada à Casa Campino, Pedro Nuno Santos foi rodeado por jornalistas e vários militantes do PS e da Juventude Socialista (JS), não se cruzando com cerca de duas dezenas de guardas prisionais e agentes da PSP e GNR que estavam a fazer uma vigília silenciosa à porta do edifício.
Em declarações à Lusa, um dos membros do grupo, Ricardo Simões, da PSP, afirmou que o objetivo não era confrontar Pedro Nuno Santos, mas antes assegurar que o assunto da equiparação do subsídio de missão destas forças de segurança ao da PJ se mantém na agenda.
“A gente quer que vá mesmo para cima da mesa e não seja esquecido”, afirmou, salientando que estes agentes vão fazer vigílias silenciosas perante todos os líderes partidários que visitem Santarém.