Um em cada quatro jogadores no ativo sofre de depressão ou ansiedade

2 abr 2014, 14:17
A nova bola das grandes Ligas (Foto Nike)

Percentagem aumenta para 39 por cento no caso de futebolistas já retirados

A Federação Internacional de futebolistas internacionais revelou esta quarta-feira um estudo que conclui que 26 por cento dos jogadores no ativo sofre de depressão ou ansiedade.

O estudo foi realizado pelo doutor Vincent Gouttebarge, com o apoio de sindicatos de jogadores da Holanda, Escócia, República da Irlanda, Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia e mais de 300 futebolistas (no ativo e retirados) foram objeto de análise.

De acordo com o estudo, 26 por cento dos jogadores no ativo sofre de depressão ou ansiedade, uma percentagem que aumenta para 39 por cento no caso de futebolistas já retirados.

De acordo com Vicent Gouttebarge, «contrariamente ao que as pessoas pensam, a vida de um futebolista profissional tem facetas negras» e o «final de carreira é crítico».

Dos 180 futebolistas no ativo, 19 por cento tem problemas com o álcool contra os 32 por cento em futebolistas já retirados. Por outro lado, 42 por cento dos jogadores reformados revelam problemas de alimentação e 12 por cento admite fumar.

Vincent Gouttebarge acredita que «o fim da intensa atividade física dos jogadores significa o fim de uma vida estruturada, uma redução do apoio social dos treinadores e dos companheiros de equipa» e que, nesta fase, «têm de começar a encontrar o seu lugar na sociedade normal e procurar outra ocupação».

O estudo conclui ainda que «doença mental entre antigos futebolistas profissionais ocorre mais frequentemente do que em outras populações analisadas».

Patrocinados