Marta Temido deixa um alerta, no entanto
A minstra da Saúde, Marta Temido, apontou para o final de maio o pico da pandemia de Covid-19 em Portugal, depois de na véspera a indicação que havia era dele surgir em meados desse mês. Em conferência de imprensa com a Direção Geral de Saúde, a responsável governativa deixou ainda um alerta.
«A incidência máxima para infeção estará adiada para final de maio. Isto indica que as medidas de contenção que todos temos adotado estão a ser efetivas», disse Marta Temido.
Depois, um primeiro aviso, antes de falar do período da Páscoa: «Queria também destacar que continuamos a estimar um número elevado de casos de infeção de Covid-19. Isso coloca uma enorme pressão sobre o sistema de saúde e por isso temos todos de fazer tudo que está ao nosso alcance. O objetivo do nosso trabalho é reduzir a transmissão e mitigar a doença. O SNS está a responder e ao mesmo tempo melhorar a sua preparação.»
A ministra explicou que Portugal recebeu e está «a distribuir proteção individual para os que lidam com doentes, em estruturas para idosos ou em atividades essenciais». Temido sublinhou que «uma utilização criteriosa de máscaras e de outros equipamentos é a melhor forma de garantir que aqueles que de facto precisam, as têm disponíveis num contexto em que o mercado mundial enfrenta grande escassez».
De resto, a ministra da Saúde informou que o relatório indica que «foram realizados cerca de 40 mil testes entre 1 e 26 de março».
Quanto a este tema, Marta Temido completou que houve «algumas pessoas que foram enviadas para casa e recomendado que voltassem mais tarde, porque no momento não havia zaragatoa ou reagente» para se fazer o exame.
«O que queremos dizer é que a regra de testar, testar, testar da Organização Mundial de Saúde é a nossa também, mas ela vem com uma recomendação das prioridades na escassez de testes», concluiu.
