Os dois grandes favoritos não se largaram na ascensão ao Aubisque
Nada a fazer. Nairo Quintana e Chris Froome, primeiro e segundo na Vuelta, não se largam em nenhuma circunstância. Etapa 14 da Vuelta, colombiano e britânico sempre lado a lado, quais almas gémeas, na ascensão de categoria especial ao Aubisque. Etapa extraordinária, mais uma, na prova espanhola.
O renascido Robert Gesink foi o vencedor do dia - já lá vamos - mas a luta que todos querem ver estava um pouco mais atrás. No grupo dos mais capazes, Alejandro Valverde foi o primeiro a ceder (perdeu o terceiro lugar na geral) e Alberto Contador voltou a não ter andamento para a dupla Quintana/Froome.
Así ha sido el último kilómetro de la etapa de hoy en Aubisque. #LV2016 pic.twitter.com/86FikRs6Kc
— Vuelta a España (@lavuelta) September 3, 2016
O espanhol da Tinkoff agitou com um ataque a três quilómetros da meta, mas acabou por ser a principal vítima desse arrojo. Quintana e Froome reagiram, dispararam e Contador ficou para trás. Já é sexto na geral.
Depois, entre Quintana e Froome, tudo foi brilhante. Um notável espetáculo de ciclismo, com o colombiano a atacar mais vezes e o vencedor do Tour a seguir na sua roda, convencido que os 54 segundos de atraso na geral são perfeitamente reversíveis no contra-relógio.
Gesink, o vencedor da etapa, merece uma palavra importante. O holandês da Lotto-Jumbo passou 2014 (operado ao coração) e 2015 (cirurgia ao joelho) sem uma única vitória. Conseguiu em Espanha o primeiro triunfo numa das grandes provas do World Tour.
Dos portugueses, José Mendes voltou a ser o melhor: 49º, a mais de 14 minutos de Gesink.
Así queda la clasificación general tras la etapa 14. #LV2016 pic.twitter.com/0h99LlyRmq
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