Francisco Rodrigues dos Santos quer avançar "imediatamente" com reforma do sistema eleitoral

Agência Lusa , BCE
7 jan 2022, 16:23
Francisco Rodrigues dos Santos reúne-se com SEDES (TIAGO PETINGA/LUSA)

O líder do CDS-PP admite que gostava que esta reforma estivesse já em vigor nas legislativas "previstas para daqui a quatro anos"

O líder do CDS/PP, Francisco Rodrigues dos Santos, afirmou esta sexta-feira que o partido quer avançar “imediatamente para a reforma do sistema eleitoral”, defendendo um modelo de representação proporcional personalizado, constante numa proposta da SEDES.

“Este sistema oferece respostas ao nível da qualidade, dá mais representatividade ao território, permite aos eleitores escolher os seus deputados e garante efetiva representação proporcional dos partidos na Assembleia da Repúbica (AR) e no território” disse o líder do CDS/PP, após um encontro com Álvaro Beleza, presidente da Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES).

Rodrigues dos Santos considerou que o sistema, que gostava de ver a vigorar nas legislativas "previstas para daqui a quatro anos", responde "ao divórcio entre eleitos e eleitores e reforça a participação dos eleitores na escolha dos deputados, libertando assim estas decisões dos diretórios partidários, e dá novo fôlego à representação do interior do país”.

CDS também quer limitar mandatos no Parlamento

Em simultâneo com o novo sistema, o líder do CDS/PP defendeu “uma limitação de mandatos na AR” considerando que “nenhum deputado deve poder exercer consecutivamente mais de três mandatos”.

“Devemos combater a eternização, dando espaço à renovação, porque a política é uma missão, e não uma profissão, e os políticos quando estão agarrados ao lugar começam a confundir o interesse público com o seu interesse particular”, disse.

A proposta de reforma do sistema eleitoral, inspirada no modelo alemão, foi concebida pela SEDES, e pela Associação por uma democracia de qualidade, liderada por José Ribeiro e Castro, número dois na lista do CDS/PP por Lisboa às legislativas de 30 de janeiro.

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