Em causa está o aumento dos preços na restauração e hotelaria, que contribuiu para uma taxa da inflação acima do esperado
Em maio, pela primeira vez em seis meses, a taxa de inflação da Suécia ficou abaixo dos 10%, situando-se nos 9,7%, um valor que, ainda assim, ficou abaixo das projeções dos analistas, que apontavam para uma taxa de 9,4%. E a culpa pode ser de Beyoncé.
Pelo menos, é essa a teoria do economista-chefe do Danske Bank da Suécia, que atribuiu o aumento dos preços no país aos primeiros dois concertos da nova digressão mundial da cantora, a "Renaissance World Tour", que arrancou precisamente na capital sueca.
"O início da digressão mundial de Beyoncé na Suécia parece ter influenciado a taxa de inflação de maio. O quanto é que é incerto", escreveu Michael Grahn, numa publicação na sua conta oficial do Twitter.
Para o economista, a relação entre os dois eventos não pode ser coincidência, uma vez que os preços da restauração e da hotelaria subiram neste período, e, "provavelmente, também fez subir os preços dos bilhetes de concertos".
"Esperamos que esta surpresa positiva possa ser revertida em junho, à medida que os preços dos hotéis e restaurantes voltam ao normal", acrescentou.
O fenómeno não terá afetado apenas a Suécia: de acordo com o Politico, em Paris, os preços dos hotéis aumentaram 4,3% em maio, coincidindo também com um concerto de Beyoncé, no dia 26, e o torneio de ténis Roland Garros.