Treinador do Benfica explica que a equipa tem agora mais especialistas da marca dos 11 metros e justifica opção por Di María. Garante ter falado com João Mário sobre o tema
João Mário terminou a época passada com o melhor registo goleador da carreira. De um total de 23 golos pelo Benfica, 12 foram obtidos na conversão de penáltis.
Nesta temporada, o médio de 30 anos deixou de ser o principal batedor de castigos máximos do Benfica, estando esse papel a cargo do regressado Ángel Di María.
«Se eu e o João Mário falámos sobre isso? Claro que sim! Penso que ele esteve muito bem a marcar penáltis na última época. Muito seguro. Marcou os primeiros, seis, sete ou oito. Depois, falhou um ou dois penáltis e a confiança ficou um pouco abalada, o que é normal para quem marca penáltis», referiu Roger Schmidt.
Para o treinador do Benfica, o contexto interno no que diz respeito a especialistas em penáltis é diferente nesta temporada. «Temos batedores de penáltis muito bons. O Ángel está habituado a marcar e é muito bom, o Orkun [Kökçü] é muito bom e o Arthur Cabral também. Todos estes jogadores marcavam penáltis nos seus clubes. Temos de tomar decisões. O Ángel bateu os primeiros logo nos jogos amigáveis e tem estado muito bem e com muita confiança. Neste momento é a nossa primeira escolha, mas claro que o João Mário pode voltar a bater penáltis», justificou Roger Schmidt.
Na última época, João Mário foi 15 vezes para a marca dos 11 metros, tendo falhado apenas em três ocasiões.