O presidente do Benfica deixou rasgados elogios a Kokçu, Di María e Trubin
Kokçu, Arthur, Jurásek, Di María, Bernat, Guedes e Trubin foram reforços do Benfica para 2023/24. O presidente dos encarnados, Rui Costa, analisou as caras novas do plantel e desvalorizou os valores pagos pelo internacional turco.
«Foi fácil chegar aos alvos que pretendíamos e que já acompanhávamos há mais de um ano», começou por dizer, em entrevista à BTV.
«Kokçu? É a aquisição mais cara do Benfica, mas todos os anos temos feito a aquisição mais cara. Não olhámos tanto ao valor que custou. Não vou esconder que se tivéssemos tido mais tempo de mercado de inverno, provavelmente teria sido o escolhido para o lugar de Enzo. Tem uma leitura de jogo fenomenal, 22 anos, não nos deixa dúvidas por isso, chegámos a estes valores. Olhámos se tínhamos condições para chegar ao jogador, tendo, não hesitámos um segundo», referiu.
O dirigente recordou que a saída de Grimaldo implicava «a compra de um lateral» e explicou a opção por Jurasék. «O David Jurasék era um dos alvos identificados. Vamos ter de lhe dar tempo para se adaptar ao futebol português e à grandeza do Benfica. Mas não temos dúvidas sobre o valor dele», sublinhou.
A entrevista de Rui Costa
A verdade é que além do checo, o Benfica acabou por fechar a contratação de Juan Bernat no último dia do mercado. «Tem um perfil diferente do Jurasék. Um vai ajudar o outro e o Jurasék pode crescer sem a pressão de ter de substituir o Grimaldo no imediato. Estávamos a acompanhar o Bernat porque sabíamos que podia sair do PSG e estávamos atentos. É uma grande mais-valia para o plantel. É experiente, um jogador de seleção, de Champions. Reforça a profundidade do plantel», apontou.
Por sua vez, Trubin foi um dos últimos reforços a chegar à Luz e Rui Costa admitiu que a contratação do ucraniano foi uma oportunidade de mercado. «Sabíamos que íamos procurar mais um guarda-redes. O Trubin não estava nos planos do Benfica porque era quase inalcançável. É um guarda-redes referenciado por toda a Europa. Tentámos antecipar a contratação. Era impensável vir livre. Era a morte do artista. E quando percebemos que havia uma janela de oportunidade, tentámos antecipar o facto de estar no último ano de contrato. Aí não teríamos hipóteses. Será um dos melhores guarda-redes da Europa nos próximos anos», justificou.
Já sobre Di María, o presidente dos campeões nacionais desfez-se em elogios à postura que este teve durante as negociações com o clube.
«Ainda tenho esperança de convencer o Di María a algo mais. Ele tem um prazer imenso em representar o Benfica. Vou revelar um segredo: fechámos contrato um mês antes de ele se apresentar na Luz pela vontade que ele tinha em voltar. No ano passado esteve perto [de voltar], mas depois apareceu a Juventus com valores que não nos deixavam aproximar. E ele tinha vontade de experimentar o campeonato italiano, porque já tinha jogado em Espanha, Inglaterra e França. Foi por pouco», partilhou.
«Este ano, o Di María não quis saber de mais ninguém quando soube que estávamos interessados. Falou-se muito sobre quanto ele vinha ganhar para o Benfica e isso é injusto para ele. O Di Maria veio para o Benfica sem ultrapassar o teto salarial e sem prémio de assinatura. Ele acreditou na minha palavra, acreditou que aqueles valores eram o máximo que o Benfica pagava e nem sequer regateou um euro. A vinda dele foi mesmo de alguém que quer estar no Benfica», vincou.