V. Guimarães-Marítimo, 1-3 (destaques)

11 mar 2002, 23:31

Dinda de raiva Dinda destacou-se na vitória do Marítimo diante do V.Guimarães (3-1), ao marcar um grande golo.

Gaúcho, o matador

O avançado voltou a ser decisivo neste encontro frente ao V. Guimarães. Se no primeiro tempo marcou, de cabeça, o golo do empate, após centro bem medido de Danny, conseguiu quase sempre ser a principal referência da sua equipa na área adversária, abrindo espaços para as entradas dos seus companheiros. No segundo tempo, deu a estocada final nos minhotos, num lance puro de contra-ataque, assistindo primorosamente Kenedy para o 3-1. O jogo ficou sentenciado.

Dinda, fuzilou

Regressou aos relvados, após um largo período de afastamento por lesão e ajudou a revolucionar o futebol dos madeirenses, ajudando a operar a reviravolta no marcador. O Marítimo conseguiu o empate (1-1), volvidos dois minutos após a sua entrada, ainda que não tenha tido intervenção directa no lance do empate. Especialista em lances de bola parada, o brasileiro, na segunda metade, fuzilou Palatsi, num míssil que só parou no fundo das redes, apesar do francês parecer mal batido. Voltou a fazer das suas em mais um livre directo ao seu jeito.

Centrais maritimistas

Ezequias e Van der Gaag foram peças importantes no triunfo em terras minhotas, conferindo tranquilidade a uma equipa que se apresentou em Guimarães privada de alguns jogadores importantes, como são o caso de Eusébio, Arriola, Bruno, Paulo Sérgio, Quim, Iliev e Jorge Soares. Secaram o avançado Ceará e estiveram os dois imperiais no jogo aéreo, não dando grandes hipóteses aos homens mais avançados do V. Guimarães.

Zeca, o intransponível

O capitão do Marítimo foi um jogador importante na batalha do meio-campo, demonstrando excelente posicionamento e cultura táctica numa zona cirúrgica do relvado. Garantiu o equilíbrio que a sua equipa precisava no miolo, travando muitas das investidas de Nuno Assis. Fez bem o pressing sobre o adversário na zona central do terreno e assinou mais uma exibição consistente e com presença.

Cléber, entre o bem e o mal

O brasileiro voltou a ser uma das figuras em destaque neste encontro, no melhor e no pior. Foi preponderante, abrindo o activo, num remate rasteiro efectuado à entrada da área, com o seu pior pé, o direito. Cléber continuou a subir no terreno com alguma lucidez e na segunda parte quase voltava a marcar, mas acertou no ferro da baliza de Nelson. De negativo, um lapso incrível na primeira metade, ao falhar a intercepção de um lance que possibilitou a Danny isolar-se, valendo na altura a atenção de Palatsi. A passividade demonstrada no segundo tempo, sobretudo nas tarefas defensivas, comprometeu a sua prestação.

Palatsi

Soberbo durante a primeira parte, bem a sair entre os postes, brilhou quando Cléber permitiu que Danny se isolasse, saindo aos pés do português, com grande à vontade. No golo apontado por Dinda, transmitiu a nítida sensação de que poderia ter feito um pouco mais, mas preferiu socar a bola molhada, sendo traído pela sua trajectória.

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