Papéis assinados em Guimarães Pimenta Machado, Pedro Xavier, Cândido Gouveia, José Capristano e Paulo Brito, empresário de Fernando Meira, acabaram de vez com o «caso» despoletado pela rescisão do jogador com o Vitória de Guimarães e posterior assinatura de contrato com o Benfica. Os papéis estão assinados, os valores envolvidos ficam para «consumo interno».
Benfica e Vitória de Guimarães encerraram na tarde de hoje (segunda-feira) o «caso» Fernando Meira, com a assinatura do acordo que estabelece a indemnização a pagar pelos encarnados ao clube minhoto pela contratação do internacional sub-21.
Pimenta Machado e Pedro Xavier (presidente e chefe do departamento de futebol do Vitória), José Capristano e Cândido Gouveia (vice-presidente e presidente do Conselho Fiscal do Benfica) e Paulo Brito (representante de Fernando Meira) estiveram reunidos no Complexo Desportivo do clube vimaranense durante uma hora e no final do encontro assinaram a papelada em frente aos jornalistas.
Nenhum dos envolvidos nas negociações que terminaram com o problema motivado pela rescisão de Fernando Meira com o Vitória quis revelar os montantes que o Benfica pagará aos minhotos.
«Os interesses de ambas as partes foram acautelados», limitaram-se a defender, como sempre acontece nestas ocasiões, os intervenientes na reunião.
Pimenta Machado fez questão de frisar que «se não fossem estas duas ilustres personalidades [Cândido Gouveia e José Capristano] o problema não teria sido resolvido», deixando uma vez mais claro que com Vale e Azevedo, presidente encarnado, já não tinha condições para negociar.
José Capristano, pelo lado do Benfica, recusa a ideia de uma vitória pessoal neste caso: «Foi uma vitória do desporto português. O dr. Vale e Azevedo está tão ou mais feliz que eu. O importante, agora, é que o Fernando Meira já é opção para o nosso treinador.»