Europa aprova sanções a Putin e Lavrov (mas não só)

Beatriz Céu | Agência Lusa , Notícia atualizada às 18:20
25 fev 2022, 18:30
Augusto Santos Silva

Sanções "implicam o aumento da inflação russa, corroem a base industrial e levam a menor investimento estrangeiro"

Os chefes da diplomacia da União Europeia (UE) chegaram esta sexta-feira a acordo para sancionar o Presidente russo, Vladimir Putin, e o seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, com congelamento de ativos financeiros após a invasão da Ucrânia.

A informação foi anunciada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, em conferência de imprensa em Bruxelas, no final de uma reunião extraordinária, em Bruxelas.

Bashar al-Assad e Lukashenko também vão ser atingidos

Já o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, confirmou que os 27 concordaram em incluir outros líderes mundiais no pacote destas sanções. São eles Bashar al-Assad, da Síria, e Lukashenko, da Bielorrússia.

O alto representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança esclareceu que o bloco europeu aceitou propostas de sanções contra "todos aqueles que desempenham um papel económico significativo no apoio do regime de Putin".

De acordo com Borrell, as sanções "implicam o aumento da inflação russa, corroem a base industrial e levam a menor investimento estrangeiro".

"A Rússia tem de perceber que vai ficar isolada da comunidade internacional", frisou.

Quanto a um eventual terceiro pacote de sanções, Borrell afirmou que poderá ser necessário, mas garantiu que a essa decisão não será automática nos próximos dias, pelo que terá de passar por um novo debate entre os 27 estados-membros. 

Além destas sanções, a UE tem uma lista negra que inclui 26 pessoas que não são responsáveis políticos, mas sim indivíduos que retiram benefícios dos ataques à Ucrânia.

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