Conceição: «Uribe? Foi importante, às vezes o Vítor perde a posição»

Vítor Maia , Estádio do Dragão, Porto
13 fev 2020, 00:00

Treinador do FC Porto explicou a escolha da equipa inicial, justificou a saída do colombiano para a entrada de Sérgio Oliveira e deixou um reparo ao jovem das escolas do clube

Após a partida frente ao Académico de Viseu, Sérgio Conceição falou sobre a importância de Uribe na abordagem à partida e referiu que Vítor Ferreira perde a posição por falta de rotinas.

«Escolhi a equipa a pensar no que seria a equipa do Académico. Pensei que iriam jogar num bloco mais baixo, espreitando as transições. Era preciso gente que com pouco espaço dentro desse bloco baixo, gente forte no um contra um. O Uribe é importante no equilíbrio da equipa e na ocupação dos espaços. Ainda por cima tínhamos o Nakajima que é um jogador forte no um contra um e que procura esses desequilíbrios, mais o Corona, o Díaz e o próprio Vítor Ferreira que jogou sempre com três médios. Aqui e ali ele ainda perde a posição e era importante ter o Uribe. O Sérgio entrou segundo as indicações que o jogo me deu», explicou, em conferência de imprensa.

O técnico do FC Porto aproveitou ainda para reiterar que o mais importante é a dinâmica da equipa, independentemente do esquema utilizado.

«Não tem a ver com o 4-2-3-1 ou o 4-4-2, mas sim com a dinâmica da equipa. Acham que é básico, mas não é. Queremos que um dos nossos alas seja um terceiro médio e que o avançado caia para o corredor. Essas variantes que criámos dão uma riqueza muito interessante à equipa. As pessoas pensam que utilizámos muito a verticalidade. Está relacionado com as dinâmicas que queremos. Se temos alguém que estica a equipa contrária e abre espaço entre linhas... mas dizem isso de forma injusta. O FC Porto joga de olhos postos na baliza contrária e cria muitas dificuldades. Oiço coisas com as quais não concordo, mas cada um é livre de pensar o que quer», disse.

Por último, Conceição admitiu que estava à espera de uma postura diferente por parte do Académico de Viseu.

«Estávamos preparados para encontrar um Académico de Viseu mais baixo. É de louvar a postura deles, por isso dei-lhes os parabéns. O Académico foi um digno vencido. Veio tentar jogar, o Rui percebeu que perante o nosso poderio iríamos marcar mais cedo ou mais tarde e não tinha nada a perder. Tentou criar uma estratégia para estender mais a equipa em determinados momentos. Há que dar-lhe os parabéns», concluiu.

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