TP: Sporting-Praiense, 5-1 (destaques)

17 nov 2016, 22:11
Sporting-Praiense (MIGUEL A. LOPES/LUSA)

Bruno César acabou com o conto de fadas dos açorianos

A FIGURA: Bruno César, o desbloqueador

De regresso ao onze dos leões, o chuta-chuta foi um dos principais obreiros da reviravolta do Sporting. «Cavou» a falta que deu origem ao penálti convertido por Adrien Silva no arranque do segundo tempo e, depois, atirou de pé para o 3-1. Perigoso pela meia esquerda, entendeu-se na perfeição com Adrien. Ainda assistiu André para o quarto e quinto golos. Ficou-se pelas três assistências e um golo, mas até podia não ter ficado por aqui. Já perto do final fez um chapéu ao guarda-redes do Praiense, mas acertou no poste.

O MOMENTO: penálti de Luciano Serpa, 47’

O Praiense conseguiu segurar o empate até ao intervalo. Apesar das dificuldades, a equipa açoriana parecia moralizada para criar mais dificuldades aos homens de Jorge Jesus. A resistência terminou nos primeiros minutos do segundo tempo, quando o lateral direito Luciano Serpa derrubou Bruno César na área. Adrien converteu o castigo máximo e deu início ao golpe de misericórdia a um Praiense que acabou por perceber que dificilmente conseguiria voltar a surpreender a equipa da casa.

OUTROS DESTAQUES

Adrien Silva: para além de não saber jogar mal, encara todos os jogos com seriedade. O capitão do Sporting controlou as ações no meio-campo. Comandou a batuta dos leões, que precisaram de ser pacientes para dar a volta ao rumo dos acontecimentos. Fez o 2-1 na conversão e ofereceu o 3-1 a Bruno César. Percebe-se por que razão Jorge Jesus não abdicou dele.

Paulo Oliveira: um dos jogadores do Sporting que mais a sério levou a partida com a equipa do Campeonato de Portugal. Fez o golo do empate, num cabeceamento exemplar, e não facilitou nos duelos com o ataque do Praiense. Ainda foi visto a dobrar Douglas, que teve uma exibição muito discreta.

André: entrou aos 78 minutos para render o apagadíssimo Castaignos e ainda marcou dois golos. Bom para elevar os índices de confiança, ele que só tinha apontado um golo ao serviço dos leões.

Filipe Andrade: Um minuto e 29 segundos de jogo foi tempo suficiente para deixar incrédula toda a gente em Alvalade. Aproveitou uma bola a saltitar para encher-se de fé e atirar forte e colocado de pé direito para um golo notável. Homem de remate fácil, demonstrou uma capacidade técnica interessante e, quem sabe, mais do que suficiente para sonhar com outros patamares.

Tiago Maia: um par de excelentes intervenções, com particular destaque para a defesa um cabeceamento de Bruno César (8’), em que foi apanhado em contrapé, e para outra, pouco depois, a um remate de Castaignos, que lhe apareceu isolado. Quase sempre muito seguro nas saídas dos postes e na abordagem a remates de meia-distância, ainda foi deste guarda-redes oriundo da formação do FC Porto o passe para o golo madrugador dos açorianos. Sofreu cinco golos, mas pouco mais poderia fazer.

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