Taça de Portugal: Estoril-FC Porto, 0-4 (destaques)

Ricardo Gouveia , Estádio António Coimbra da Mota
9 jan, 22:55
Estoril-FC Porto (RODRIGO ANTUNES/LUSA)

Evanilson, pois claro

Momento: do peito para o pé, o golaço de Evanilson

Aos 24 minutos de jogo, o ascendente do FC Porto já era evidente, mas faltava um golo para confirmar isso mesmo. Foi neste minuto que Pepe, com um passe espetacular, encontrou Evanilson na área, com o brasileiro a acolher a bola com o peito, entre dois adversários, antes de rematar para o topo da baliza de Dani Figueira. Um golo de belo efeito do brasileiro que, com mais dois golos, viria mesmo a ser a figura incontornável desta partida.

Figura: Evanilson marca três e joga muito

Com o segundo hat-trick da temporada, depois de já ter marcado três golos aos belgas do Antuérpia, na Liga dos Campeões, o brasileiro foi mesmo a figura desta partida, não só pelos golos que marcou, mas, sobretudo, pelo muito que jogou esta noite, recuando muitas vezes no campo, para ter bola e dar início a lances perigosos. Foi o que aconteceu no terceiro golo, num lance que começou e acabou nos pés do brasileiro que, antes de rematar, deixou a bola passar por entre as pernas, para a assistência de Wendell. Uma boa exibição e com nota artística.

Outros destaques: confira o FILME DO JOGO e os VÍDEOS DOS GOLOS

Wendell

Grande jogo do brasileiro, a assumir boa parte das iniciativas do ataque do FC Porto que jogou quase sempre entornado para a esquerda. Tirou máximo proveito dos espaços que Heriberto deixava nas suas costas, para depois combinar com Pepê e conseguir profundidade no ataque do FC Porto.

Pepê

Com Wendell a tomar conta do flanco esquerdo, Pepê teve oportunidade de pisar terrenos mais interiores e acabou por ser determinante na manobra ofensiva do FC Porto, jogando muitas vezes entrelinhas, escapando às marcações de Koindredi e Mateus Fernandes.

Francisco Conceição

Também esteve muito em jogo e foi, talvez, o mais rematador, mas raramente acertou na baliza. É muito ativo, abre muitas linhas de passe, provoca desequilíbrios, como no lance que proporcionou o penálti, mas tem de ser mais eficaz no momento da finalização. Neste aspeto, destacamos um lance, ainda na primeira parte, em que, destacado na área, atirou ao lado.

Mateus Fernandes

Foi o melhor jogador do Estoril ao longo de toda a partida, conseguindo manter o meio-campo sempre equilibrado, primeiro ao lado de Koindredi, depois com Holsgrove. O problema do Estoril esteve mais nas alas.

Rodrigo Gomes

Depois de ter estado em destaque nas duas vitórias sobre o FC Porto, na Liga e na Taça da Liga, o extremo passou ao lado deste terceiro jogo. Jogou mais adiantado do que é habitual, deixando a ala entregue a Heriberto para integrar o trio de ataque, mas a estratégia de Vasco Seabra não resultou.

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