«Já soube que os meus rapazes mandaram um abraço ao Neves e ao António, cada vez gosto mais deles»

19 fev, 22:36
Moreirense-Sporting (HUGO DELGADO/LUSA)

Palavras do treinador do Sporting, Ruben Amorim, após a vitória frente ao Moreirense

O treinador do Sporting, Ruben Amorim, em declarações na flash interview da SportTV após a vitória em casa do Moreirense (2-0), em jogo da 22.ª jornada da Liga:

[Sporting tornou o jogo mais fácil?] «Antes de mais, já soube que os meus rapazes mandaram um abraço [ao João Neves e ao António Silva], cada vez gosto mais deles, eles antecipam-se em tudo.

Em relação ao jogo, sabíamos que era difícil e que não podíamos fazer muitas transições. Fizemos golo logo no início e fizemos uma primeira parte quase irrepreensível. Todas as pequenas coisas que não correram tão bem fomos nós que nos precipitámos. Depois na segunda parte tivemos 20 minutos em que a ligação não foi tão boa, mas mesmo assim as grandes oportunidades eram sempre nossas. Acima de tudo, se olharmos para o jogo, sofremos poucas transições. Trabalhámos isso e a equipa cumpriu.

[Houve gestão da equipa ou o desgaste pesou?] Acho que há sempre uma falta de energia. O Moreirense esperou sempre, nunca saltou na nossa pressão e tivemos de aguentar a bola, ainda mais em vantagem.

[É este o equilíbrio necessário para uma equipa ser campeã?] Sim, volto a dizer que não demos ao Moreirense. Fomos muito agressivos quando perdíamos a bola. e por aí vê-se a energia da equipa. Já fizemos isso no passado e sofríamos golos, desta vez não demos hipóteses.

[Como vai manter esta fome viva?] Esta fome vem mais dos jogadores do que do treinador. Toda a gente no clube incute uma mentalidade de querer sempre mais, mas os jogadores é que têm essa mentalidade. E depois tem a ver com as características individuais. O Pote gosta muito de números, o Gyökeres nota-se que quer muito… há uma competição saudável entre eles, mas não esquecem que o coletivo é o mais importante. Fomos claramente superiores.

[Vai haver mexidas para o jogo com o Young Boys?] Obrigatoriamente, temos de rodar na quinta-feira. O Inácio perdeu mais bolas do que o habitual e não tem a ver com a parte física, tem a ver com a parte mental. Isso começa a sentir-se nos jogadores. Toda a gente está preparada e vamos ter de fazer mexidas a meio da semana.»

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