Amorim: «Se o Sporting passou o teste? Se ganhar ao Boavista, sim»

9 mar 2023, 21:18

Treinador leonino não quer baixar o nível depois do duelo com o Arsenal

Ruben Amorim, treinador do Sporting, analisa o empate a dois golos com o Arsenal, na primeira mão dos oitavos de final da Liga Europa:

[Não foi um risco colocar Pote a marcar Saliba no canto, dada a diferença de altura, e tendo em conta que o central marcou o 1-0?] «Defendemos à zona. Os jogadores que marcam individualmente são os pequenos, que não estão lá para cabecear, estão lá para atrapalhar, para outros como Coates e St. Juste cortarem. Se fosse homem a homem não estaria lá o Pote, que não somos malucos. O Pote não ganha ao Zinchenko, quanto mais ao Saliba. O Matheus também foi um pouco importunado nessa bola parada.»

[o Sporting passou no teste?] «Se ganhar ao Boavista e jogar bem, sim. Não podemos ficar todos contentes por fazer um grande jogo na europa. Passamos o teste se ganharmos ao Boavista e jogarmos bem.»

[sobre a ausência de Bellerín] «O Hector e o Esgaio fizeram o trabalho tático de preparação, e depois fazemos a escolha. Mas o Esgaio já ia fazer este jogo, gostei do jogo de Portimão. Se tivesse o Bellerin podia ter entrado ele, e não ficava o St. Juste a lateral. Vamos ver se vai estar apto para o próximo jogo.»

[sobre os problemas na finalização] «O jogador que falhou mais golos foi o Pote. Eu não ensinei o Pote a chutar. Há épocas assim. Há coisas que não sei explicar. O importante é que criamos as oportunidades, mas claro que temos de marcar, se não fica um sabor agridoce. Isso muda com o tal clique mental, mas ainda não encontrei essa fórmula.»

[sobre St. Juste a lateral, no fim] «A ideia era atacar o Arsenal em transições, e ele é rápido, até para os avançados que o Arsenal tinha.»

[sobre a aposta intermitente em alguns jovens. A estratégia é valorizá-los na Europa?] «A estratégia é usá-los. E já provámos que os vamos fazer crescer. O Fatawu é o jogador mais explosivo da equipa. Voltou para a sua posição. Temos outros jogadores de pé contrário, difíceis de encontrar, mas é o único de pé esquerdo, e forte nas bolas paradas. O Mateus jogou contra o Marítimo para a Taça da Liga e para o campeonato. Hoje tínhamos o Trincão e o Pote jogou atrás. Foi convocado porque era uma opção. Sou o primeiro a defender que os jogadores têm de ficar cá. Por vezes tem a ver com a forma como joga. O Chermiti entrou, adaptou-se bem e continua aqui. O Rodrigo Ribeiro voltou para a equipa B e está a fazer o seu caminho.»

 

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