Treinador não entende multa do Conselho de Disciplina e garante que se limitou a cumprimentar o árbitro Artur Soares Dias no final do jogo com o Belenenses
Jorge Jesus achou «estranha» a multa de 288 euros imposta pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol por, alegadamente, ter entrado no balneário de Artur Soares Dias. O treinador garante que ia apenas a caminho do seu balneário e limitou-se a cumprimentar o árbitro que estava à porta.«O CD da FPF entendeu não auscultar os intervenientes, a delegada da liga e o árbitro e se quiser ainda tem imagens de vídeo. O meu balneário fica depois do balneário da equipa de arbitragem. Ia a caminho, depois da conferência de imprensa, vejo vários pessoas à porta dos árbitros, cumprimentei as pessoas e dirigi-me para a minha cabine. Só cumprimentei, mas já não se pode ter educação, hoje em dia é assim, há muita coisa estranha no futebol, mas isso não tem importância a nível desportivo», comentou.
Quanto aos novos processos movidos pelo Benfica, um deles relativo a coação sobre os árbitros, Jorge Jesus prefere não comentar. «Não queria falar sobre essa questão. Tenho falado dos meus adversários, do meu clube e do meu passado não quero falar muito. Neste momento o mais importante é falar no presente e no futuro do Sporting. Quando tiver de falar do rival, vou falar, mas agora não», referiu.
Num dos processos, a defesa de Jorge Jesus apontou Luís Filipe Vieira, Rui Costa e Rui Vitória como testemunhas do atual treinador do Sporting, mas não foi uma iniciativa do técnico. «Não faço ideia, não sou advogado, se fosse advogado não precisava de ter tantos advogados a falar por mim.
