Módulo espacial japonês começa a funcionar após chegada à Lua

Agência Lusa , AM
29 jan, 06:56
Uma simulação da aterragem da sonda lunar japonesa SLIM (Foto: Agência espacial do Japão via AP)

SLIM aterrou no satélite natural da Terra às 00:20 hora local de dia 20 de janeiro

A sonda japonesa SLIM, que converteu o Japão no quinto país do mundo a alunar com sucesso, confirmou a produção de energia, estabeleceu comunicação e reiniciou a exploração da superfície lunar, revelou a agência aeroespacial japonesa (JAXA).

O SLIM (das siglas em inglês Smart Lander for Investigating the Moon [Módulo Inteligente para Investigar a Lua), aterrou no satélite natural da Terra às 00:20 hora local de dia 20 de janeiro (15:20 de dia 19 de janeiro em Lisboa), após um acidentada descida de 20 minutos em que perdeu um dos seus motores.

O aparelho conseguiu estabelecer comunicação com a Terra após alunar, mas foi incapaz de gerar energia a partir das suas células solares, um problema que segundo a JAXA já foi solucionado.

Apenas os Estados Unidos, a antiga União Soviética, a China e, mais recentemente, a Índia conseguiram pousar na Lua.

Mais de 50 anos depois de os humanos terem pisado a Lua pela primeira vez - os Estados Unidos, em 1969 -, esta voltou a ser o centro de uma corrida mundial.

Além dos EUA e da China, também a Rússia sonha em reviver a glória espacial da ex-URSS, nomeadamente juntando forças com a China e a Índia, que conseguiu realizar a primeira alunagem no verão passado.

As duas primeiras tentativas do Japão de pousar na Lua fracassaram. Em 2022, uma sonda JAXA, Omotenashi, a bordo da missão norte-americana Artemis 1, sofreu uma falha fatal da bateria pouco depois de ser lançada no espaço.

Em abril, um módulo da jovem empresa privada japonesa ispace despenhou-se na superfície da Lua, depois de ter falhado a fase de descida.

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